Do início

Vivera

Viera

Contara

Contará

Contarei, neste malquisto versejar

A fúria, o desejo, o dissabor

Com requinte que nem a vida pudera (se o)por

As desventuras de um fidalgo sem par

Que vivera

Viera

Passara

Passará

Pássaro errante, sabedoria flagrante.

Observando amargo

Tudo que lhe fora rogado

Julgando-o não ser auto-pensante.

Vivera

Viera

Deixara

Deixará.

Num velho palácio, numa nova família de um velho país

Rei, rainha, plebeu. Sim, o príncipe nasceu.

Abençoado será, então, para livrar-se dos meios vis.

O padre afaga o infante. E a hipocrisia assim se deu...