A M A N T E S

Nas noites tão frias

De almas tão vazias.

Era o que todos percebia

Mas em seus íntimos isso não acontecia.

Traziam essas imagens insólitas

Pois assim sempre eram expostas.

No intimo grandes corações

Quantas vezes! Recheado de paixões.

Graciosas e sempre amáveis.

Em corpos que as madames invejavam.

E pela sociedade descartáveis.

Mas para os boêmios da noite admiráveis.

Nas canções sempre faladas

Pelos poetas sempre amadas

Aos amantes da noite e madrugada

Elas a única retaguarda.

Pelas pesquisas e estatísticas firmadas

Nesta vida que parece desregrada.

Quantas companheiras da alta sociedade

Sonha na noite viver essa realidade...

elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 11/11/2009
Código do texto: T1917625
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