Quem me dera . . .

Quem me dera. . .

Quem me dera nesse dito popular

abstrair o meu profundo

e mais sincero saudosismo.

Quem me dera,

poder encontrar

todas as minhas incógnitas,

minhas angústias e frustrações.

Quem me dera,

num simples estalar de dedos

desbravar as respostas

que nunca tiveram sentidos.

Quem me dera

retroceder e continuar

todas as minhas purezas e ingenuidades.

Poder sentir o mundo

e castrar-me de sentimentos antagônicos.

Ah! Quem me dera. . .

Manoel Alfredo de Jesus Junior
Enviado por Manoel Alfredo de Jesus Junior em 14/07/2006
Código do texto: T194128