NOS TEMPOS DA CALÇA LEE

Tempo do vinil e da vitrola

E a gente ouvindo Pholhas e Bee Gees

Fim de semana, o bailinho, a seresta

E a moçada exibindo a calça Lee

Tempo em que ainda havia flerte

E a gente só beijava escondido

Uma pétala de rosa ofertada

Era tesouro entre as folhas de um livro

Tempo em que o amor era romântico

E a gente enrubescia sem querer

Enrubescer hoje é palavra em desuso

Muitos nem sabem o que ela quer dizer

Tempo em que havia galanteio

E a gente esperava cortesia

Damas à frente, por favor, fique à vontade

A reverência, a gentileza, a simpatia

Tempo em que o auge era cinema

E a gente ia lá chorar à-toa

Tantas lembranças vão passando neste filme

Tantas saudades quando o pensamento voa...

Grata à Salete pela preciosa interação

No passado, rosto a rosto;/ Cuba-libre ou guaraná.../ Eu dancei muito e com gosto!/ Em dois- pra lá, dois- pra cá./ Tudo findou de repente./ Por desencanto, bem sei./ E digo sinceramente;/ De lá, pra cá, eu dancei!/// Maria Salete

MARINA ALVES
Enviado por MARINA ALVES em 15/01/2010
Reeditado em 17/01/2010
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