Em memoria dos meus 15 anos

No amanhecer da alvorada,

Tudo pareceu me diferente...

Ai de minha inocência que se foi...

Saudade das tardes com cheiro de algodão

A doce e leve brisa em meus cabelos

O medo de voar, ai que vontade de chorar...

Não ser mulher...

Não sou criança...

No momento sou um ser indefinido

Não sei de fato quem sou...

Mas enfim que venha a primavera

Doce em seus encantos,

Me traga bons ventos de outrora

Sendo por amigo o Papai do céu em todas horas

Por Conselheira e amiga mamãe sempre a zelar por mim

Durante todo o meu caminho

Oh, doce esperança

A alegria infante que me invade me inundando

pelas mudanças de menina e mulher.