POEMA DE GAVETA

Os papéis amarelados, esses que a delicadeza faz questão de tocar.

A tinta já borrada pelo tempo e pelas lágrimas;

Apagando os sentimentos daqueles momentos.

A poeira, que pesa muito mais do que as palavras, se encaixa entre as linhas,

Pois, as palavras escritas em pranto já não fazem mais sentido;

Já não tem o mesmo valor.

É... preciso arrumar o meu armário!

Onde está aquele sabor de desejo que eu guardava na boca?

Será que se foi com o tempo?

Amarelaram-se como esses papéis?

Saiba que, aquelas palavras eram para você!

E essas; de quem são?

Os dias passaram e eu ainda guardo esse poema,

Mas ele perdeu força;

Acho que agora é só um papel amarelado,

Como meu amor por você.

Joel Fernando Borella
Enviado por Joel Fernando Borella em 05/10/2010
Código do texto: T2539060
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