Ao anoitecer despeço-me
Do sol poente no horizonte
E mergulho no céu tisnado
De ouro e púrpura raiados,
Entre nuvens que se esfumaçam
Oscilando, em busca de estrelas
E da lua soberana que desponta,
Ocaso no infinito, ocaso do tempo,
Ao anoitecer despeço-me da realidade
Mergulho na imensidão dos pensamentos,
Que se desprendem como folhas de outono
Envergados pela nostalgia e solidão,
Rotulados de esquecimento
Ocaso da mente, ocaso dos sentimentos,
Ao anoitecer, sem rumo, sem destino
Mergulho nas brumas das noites frias,
Onde o luar preenche a alma vazia
E o único som noturno quase inaudível,
É a lágrima que cai lentamente
Ocaso da vida, ocaso do silêncio.
Do sol poente no horizonte
E mergulho no céu tisnado
De ouro e púrpura raiados,
Entre nuvens que se esfumaçam
Oscilando, em busca de estrelas
E da lua soberana que desponta,
Ocaso no infinito, ocaso do tempo,
Ao anoitecer despeço-me da realidade
Mergulho na imensidão dos pensamentos,
Que se desprendem como folhas de outono
Envergados pela nostalgia e solidão,
Rotulados de esquecimento
Ocaso da mente, ocaso dos sentimentos,
Ao anoitecer, sem rumo, sem destino
Mergulho nas brumas das noites frias,
Onde o luar preenche a alma vazia
E o único som noturno quase inaudível,
É a lágrima que cai lentamente
Ocaso da vida, ocaso do silêncio.