RECORDAÇÕES

RECORDAÇÕES

Belos, tão belos, oh, quanto eram belos!

Tristes, tão tristes, oh, quanto eram tristes

e falavam de amor!

Os ponteiros não param,

os quatros dragões sopram impiedosamente...

Mas, por mais que embranqueçam os meus cabelos,

curvem os meus ombros

ou enruguem minha face,

não conseguem toldar

os olhos da minha imaginação.

Eu continuo vendo os seus olhos:

belos, tão belos, oh, quanto eram belos!

Tristes, tão tristes, oh, quanto eram tristes

e falavam de amor!

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 31/07/2011
Código do texto: T3129533
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