Imagem google: Rio Ebro, Zaragoza, Espanha.

 



Viva mi Capitàn


 
Zaragoza, Zaragoza,
Beleza determinante
Da fria chuva cortante
Do Rio Ebro passante
Foi aqui que eu me feri
E de amor quase morri

Não por balas de canhão,
Baionetas ou facão,

Pois nada podem as bombas
Onde sobra coração
 
 
E da razão me perdi
Nos braços de um capitão
Do exército do Ebro
Com beijos de perdição
E me vi refém sem medo.
Não foi a aviação,

Nem as balas de canhão,
Pois nada podem as bombas

Onde sobra coração

Seria eu uma "Carmela"?
valorosa a estender a mão,
a quem esperava dela
um pouco de compaixão?
Não, eu sou prisioneira
na batalha verdadeira
pelo amor do capitão

Porque nada podem as bombas
Onde sobra coração.






Versos inspirados  e parafraseados na canção revolucionária espanhola, "El ejército del Ebro".

Eles foram escritos exatamente assim como estão, numa página de minha agenda de bolsa, durante um lindo passeio por Zaragoza.

Devo esclarecer que durante os passeios  pela cidade, a música não me saia da cabeça e eu a cantarolei  relembrando os feitos daqueles revolucionários, bem como, das mulheres valorosas que os ajudaram, as Carmelas.

 



Hull de La Fuente
Enviado por Hull de La Fuente em 19/09/2011
Reeditado em 19/09/2011
Código do texto: T3228740
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