A mulher escrita

A poesia surgiu em seu olhar

Na mesma hora em que a lua surge no céu...

Palavras simples

Numa escrita feminina

De um sonho de menina

A uma musa plena que se esconde num véu

Sobre as águas andou

Entre tardes calorosas via as ondas do mar

E sobre cada correnteza, para ela,

A vida se propunha a contemplar

Olhos negros...

De vasta observação

Via além de suas pupilas

O bater de um coração

Verbo tão doce

Que se pode conjugar

Ela conjugou literatura

Fez dela sua cavalgadura

Para os outros encantar

Poesia de sereia

Sob a escrita viva em mel

Leva na face um luzeiro

Para transmitir vida em papel

Olavo Barreto
Enviado por Olavo Barreto em 10/05/2012
Código do texto: T3660699
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