Enquanto isso a vida vai passando...

Ao fechar os olhos...

Vejo a cena ainda embriagada de nossos rostos se tocando

Quando imaginei que isso já não mais iria acontecer.

Enquanto durmo...

Já não consigo sonhar,

Fico a relembrar nossos corpos sendo um...

No começo da noite, no meio da madrugada, junto ao amanhecer.

Quando minha mente vaga, em um breve espaço de tempo,

Seu rosto me vem à mente,

Consigo ouvir o som do seu coração, o toque do seu corpo ao meu,

Sua respiração hora ofegante outrora serena,

E recordo-me de ver-te despertar em meus braços...

Quando em um momento qualquer uma lágrima sem motivo escorre em meu rosto...

Juro que me lembro de ouvir você me chamar “Amor”.

Jurava poder sentir esse sentimento vindo de dentro de você

Enquanto meu peito congelado se derretia a cada esperança de você voltar.

A cada momento que um grito de ódio me escapa...

São minhas perguntas sem respostas que não conseguem cessar.

É todo o sentimento que estava contido que despertou e agora não sei onde colocar...

Talvez eles retornem para o mesmo lugar.

A cada vez que escrevo

É como se pudesse encontrar a ti,

Como se me ouvisse e apenas não quisesse me responder

E cada vez que te vejo passar, se torna a minha passagem para qualquer outro lugar...

Talvez caia ou tropece ou suma no tempo e não consiga voltar.

Cada vez que te lembro me esqueço

E me vem a pergunta: - Se você voltou e partiu, por que me fez pensar que podia ficar?

Nandi Ferreira
Enviado por Nandi Ferreira em 21/05/2012
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