Cheiro de infância

Cheiro doce de infância

Felicidade contida

Canto estridente

De pássaros alegres

E a meninada

A correr no mato

O sol queimando o chão

As pedras faiscantes

E na sombra do juazeiro

Descansa agora a saudade

A terra sofre o desprezo

Lastima infelicidade

A serra empalideceu

E a mangueira de tristeza

Secou seus galhos, morreu.

O galo não canta mais

A cacimba ficou muda

Do cão não se ouve os ais.

Fran Souza
Enviado por Fran Souza em 24/01/2013
Código do texto: T4101958
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