VELHA MORADA

VELHA MORADA

Quantas velhas histórias

Impregnadas entre paredes

E tantos eram os sonhos

Nas brincadeiras pueris.

A piçarra era o giz nas mãos aprendiz

Da criança esperta que observava,

Na ânsia de tudo aprender.

Da boneca colocada no sapatinho

Atrás da porta em noite de natal.

O irmãozinho menor que seus olhos

Afundavam com seus dedinhos curiosos.

A infância os amigos queridos, a rua o quintal.

A comidinha feita na lata de manteiga aviação.

Os irmãos mais velhos a nos paparicar.

O pai se foi... Na minha criancice.

A mãe atarefada no forno fazendo o pão.

Enquanto cuidava sozinha da nossa educação.

O portão o beijo do primeiro amor.

Ah! Quantas saudades trago nesse meu viver

E no coração a poesia querendo dizer.

Betinamarcondes
Enviado por Betinamarcondes em 01/05/2013
Código do texto: T4268637
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