Lembranças

Sentou na varanda e olhou o verde

Do seu pequeno quintal.

Relembrou os caminhos que percorreu

Até encontrar-se naquela idade.

Buscou atenuar uma perversa saudade

Do vigor dos vinte anos

Que a abateu

Ouvindo música.

Correu os olhos em seu acervo

Pra lá de eclético e escolheu Djavan.

Deu-se conta da armadilha que inconscientemente lhe fez.

Manteve a opção.

Lembrou-se e riu de um dos encontros

Que teve nessa longa jornada de mais alegrias que tristezas.

Em que ouviu Djavan e abriu-se para os ensinamentos de

Rubem Alves

“... Sem muitas jabuticabas na bacia,

quero viver ao lado de gente humana, muito humana.

Elza Araujo
Enviado por Elza Araujo em 19/01/2014
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