A partida.

Dedos confusos.

A mente se perde,

Perde a esperança...

Não criança...não desvie o seu olhar.

Queira amar...além da vida,além da sorte.

A morte,não mora tão longe assim...

Ela é confusa.

Mata sem avisar...

Mas,não tenha medo criança...

Ela só existe...prá quem "desiste" de viver.

Morre-se um pouco menos,quando se ama...

Vive-se além da morte...

Dedos se perdem,na mente confusa.

Quero outra poesia.

Quero "uma" que alivia na hora.

Exatamente assim...um anestésico.

Um remédio,que não se vende...

Nem se compra.

Vejo o teu rosto ainda.

Não precisa saber de quem eu falo.

Eu me calo e pronto.

E as chaves do carro...

E o meu adeus...

E o nosso abraço...

Tudo ficou....deitado,debruçado.

Esquecido,amanhecido naquela madrugada fria.

Confusa madrugada,confusos dedos gelados.

Eu só queria entender...

Mentira...eu queria esquecer!

Confusa madrugada...que não

amanhece em mim...

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 22/05/2007
Código do texto: T497056
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