A partida.
Dedos confusos.
A mente se perde,
Perde a esperança...
Não criança...não desvie o seu olhar.
Queira amar...além da vida,além da sorte.
A morte,não mora tão longe assim...
Ela é confusa.
Mata sem avisar...
Mas,não tenha medo criança...
Ela só existe...prá quem "desiste" de viver.
Morre-se um pouco menos,quando se ama...
Vive-se além da morte...
Dedos se perdem,na mente confusa.
Quero outra poesia.
Quero "uma" que alivia na hora.
Exatamente assim...um anestésico.
Um remédio,que não se vende...
Nem se compra.
Vejo o teu rosto ainda.
Não precisa saber de quem eu falo.
Eu me calo e pronto.
E as chaves do carro...
E o meu adeus...
E o nosso abraço...
Tudo ficou....deitado,debruçado.
Esquecido,amanhecido naquela madrugada fria.
Confusa madrugada,confusos dedos gelados.
Eu só queria entender...
Mentira...eu queria esquecer!
Confusa madrugada...que não
amanhece em mim...