Lembranças de Vovô
domingo, 17 de maio de 2015
P A S S A D O
Quando pela primeira vez a vi,
Meu Espirito vibrou inteiramente;
Naquele momento então eu percebi,
Tê-la amado loucamente.
Não sei onde nem quando isso aconteceu,
Mas sei que foi uma realidade,
Pois sinto ainda o sabor do beijo seu,
Naqueles momentos de felicidade.
Fitar seus olhos e beijar seu rosto,
Num afago de amor quase infinito,
Era um prazer; me dava gosto,
Seus cabelos longos, sedosos bonitos.
Isso tudo foi há séculos; no entanto,
Seguimos vidas diferentes,
E hoje como que por encanto,
Num momento nos vimos frente à frente.
E aqueles olhos azuis de outrora,
Que brilhavam de felicidade,
Não são os mesmos de agora,
São azuis sem brilho,,,sem vaidade.
Postado por norancid às 11:07 Um comentário:
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sexta-feira, 8 de maio de 2015
Reclama não..
Una-te a mim,
Terás alegria de momento,
Hoje, amanhã e sempre,
Sem nenhum sofrimento.
Assim fazendo,
Levarás a vida tranquilamente,
Lembrando de mim constantemente,
E tenho certeza, daqui pra frente,
Sentirás alegria eternamente.
Postado por norancid às 14:12 Um comentário:
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quinta-feira, 7 de maio de 2015
Pequena Duda.
Encantadora ...
De cabelos pretos ondulados,
Um encanto de menina
A cativar corações ,
Rumando para a vida que
Desponta em sua imaginação,
Aos sonhos de uma nobre formação.
Xodó da vovozinha ,
A madrinha “incontinenti”
Valorosa sorridente,
Insistente em seu amor.
E assim você terá ,
Realmente, um viver encantador.
Postado por norancid às 12:03 Nenhum comentário:
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quarta-feira, 6 de maio de 2015
Verdade
Verdade
Na dura senda desta vida ingrata,
Seguimos ambos como dois proscritos.
Tentando nos libertar desta chibata
Que é amar e querer ao ser proibido.
Segues sozinha pela tua estrada,
Eu vou só pelo meu caminho;
Levas a alma triste e alquebrada;
Trago sangrando meu coração; sozinho.
E assim, seguimos sem felicidade,
Mascarados, enganando o mundo;
Sorrimos pra ocultar a verdade,
Na hipocrisia deste viver imundo.
Postado por norancid às 13:30 Nenhum comentário:
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Sonhos
norancid
Os sonhos são quimeras coloridas,
São apenas ilusões e fantasias,
Que a gente cria pra enganar a vida,
E ir fingindo com falsas alegrias.
Os sonhos são partículas guardadas,
Dentro da alma e do coração
E nos ajudam a percorrer estradas,
Em busca de realizar uma ilusão.
Os sonhos nos encantam e seduzem
Machucam, ferem e fazem sofrer;
Como droga relaxante nos induzem
A prosseguir na luta por viver.
Os sonhos todos que sonhei um dia,
De ser feliz, de ter um grande amor,
Hoje, só me dão melancolia,
Sufocando-me o peito com imensa dor.
Postado por norancid às 13:22 Nenhum comentário:
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Luz
norancid
Chuva de luz que desce das alturas,
Inundando de bênçãos a humanidade,
Dando paz, e conforto às criaturas
Que buscam amorosos a felicidade.
Claridade maravilhosa e doce
Que enche o ambiente de paz
Que alivia como se fosse,
Um bálsamo analgésico e eficaz.
Luz maravilhosa, luz Divina,
Que é o próprio amor universal,
Que traz o conforto que tanto reanima,
O ser carente de amor fraternal.
Postado por norancid às 13:12 Nenhum comentário:
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Rogativa
norancid
Anjos do Senhor, que planam no espaço.
Em revoadas de luz, paz e amor,
Envolvendo a todos num abraço,
Atenuando nossa imensa dor.
Dá-nos a força de seguirmos sempre,
Com o pensamento voltado às leis de Deus,
Numa total renúncia dos prazeres,
Efêmeras quimeras, tesouros dos ateus.
Fazendo de nós, pobres viventes
Na tentativa da evolução
Criaturas mais dóceis e mais crentes,
No cumprimento de nossa missão.
Dando-nos por fim a caridade,
Em abundância para com os irmãos,
E que possamos um dia mais tarde,
Cantarmos "Glória" em fraterna união,
Ao Deus de amor, Pai que nos criou,
Nos dando a todos, total liberdade,
Pra sermos bons como Cristo ensinou,
E alcançarmos a felicidade.
Postado por norancid às 13:05 Nenhum comentário:
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Eu Amo
norancid
Eu amo a noite triste,
Sem estrelas, sem luar,
Por que em noite assim existe,
Maior desejo de amar.
Eu amo a madrugada,
Úmida, fria e nevoenta
Porque você se sente apaixonada,
E volta a mim, trêmula "friorenta".
Eu amo as manhãs claras, ensolaradas,
Porque você desperta sorridente
E abre-me os braços desleixada
E deixa em minha boca, um beijo ardente.
Eu amo ainda as tardes feias,
Quando volto cansado, cheio de desejos,
E você se atira nos meus braços alheia
Ao que há lá fora, além de nossos beijos.
Postado por norancid às 12:52 Nenhum comentário:
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Como um Besouro...
norancid
Como aquele besouro "estonteado"
Pela luz que entra pela janela,
Sinto-me louco desesperado
Pela cruel saudade que sinto dela.
Como o besouro que bate asas aflito,
Querendo espaço para voar,
Vejo-me como um proscrito,
Pois nem ao menos, a pude buscar.
Como o besouro já enfraquecido,
Sofro atroz saudade e solidão
Por estar há muito esquecido,
Por alguém que amei em vão.
Postado por norancid às 12:36 Nenhum comentário:
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Renúncia
norancid
Você mal saiu da adolescência,
Caminha agora com a juventude,
Cheia de ilusões e sonhos,
Em busca de um futuro risonho.
Eu vou entrando agora,
Na fase que se diz adulta,
Carrego comigo desenganos e fracassos;
E mesmo assim, ainda espero
Não o futuro...mas, um novo dia.
Você sorri feliz despreocupada,
Eu, curto a fossa da minha solidão,
O seu mundo é uma sinfonia bem tocada;
O meu, um mar revolto, um turbilhão.
E prossegue, a sinfonia dos seus dias,
Novos sonhos e ideais pra realizar;
E no mar revolto da minha vida,
Sinto desespero, vou naufragar.
Tarde demais a vida nos juntou;
Pra você começa a primavera,
Pra mim, o outono terminou.
E em tudo isto, só há uma verdade:
Esta vontade mútua da entrega
Ainda que seja por um momento apenas.
Mas a razão grita mais forte
E eu vejo destroçar o nosso sonho.
Não devemos; não é justo. Eu me afasto,
E me perco na agonia da renúncia.
Postado por norancid às 12:24 Nenhum comentário:
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segunda-feira, 4 de maio de 2015
Lembranças de Vovô.
norancid.
Vou rodando pela estrada,
Muito lisa asfaltada,
Dirigindo o caminhão,
Bem lotado, carregado,
Transportando a produção
Da colheita que acontece,
Nesta nossa região.
Vou feliz, vou sossegado,
Sem suor e sem calor,
Pois dentro desta cabine,
Com meu ar condicionado,
É um gostoso frescor.
Me veio agora à lembrança,
Dos "causos" de meu avô,
Que me contava em criança,
Que para fazer o transporte,
Da pequena produção,
Gastava mais de semana
Para chegar ao vagão
Na pequena Catiara,
Bem depois do chapadão.
Vinha de carro de boi,
Com dezesseis bois atrelados,
Trazendo feijão, café,
E algum toucinho salgado.
Subindo a Serra Areia Branca,
Cantando, o carro de boi toldado,
Meu pai era o guia,
Candieiro meu avô,
Debaixo de um sol forte,
Com muita poeira e calor.
Veja como era sofrida,
A vida de meu avô.