Plantações.
De repente fecho os olhos,
E vejo-me em outros campos,
Vejo o horizonte infinito,
E sua névoa encobrindo,
Descortinando aos poucos,
E revelando sua beleza,
Das plantações e suas historias,
Dos amores e desilusões,
Contos de lutas e vitorias,
Perdas e separação,
Lembro-me destes campos,
De suas estradas, suas fazendas e casas,
Crianças, brincadeiras e caminhadas,
Entre as plantações ficou a lembrança,
De uma terra nunca abandonada,
Afastada pela força da injustiça humana,
Amei esta pátria que me acolheu,
Nunca esquecendo,
Que na terra natal,
Meu amor,
Naquelas plantações,
Ele nasceu.