A Casa do Meu Avô.

Vou tentar compor em versos

A casa de meu avô.

Casa que ia além

De simples moradia

Além dos belo jardim

E de singular arquitetura

A casa abrigou emoções

De diversas gerações

Recordo minha bisavó

Contando seus desalentos.

Minha avó, com igual maestria,

Espalhando ordem e alegria.

Meu avõ, "velho boêmio",

-ele asim se intitulava-

Excedendo-se em homéricos brindes

E em generosa sabedoria.

Os netos, assim como os filhos,

Recebiamos lá os amigos,

Como se nossa fosse,

A casa do meu avõ.

A casa não é a mesma,

Seguiu destino de espolio.

Mas os momentos ali vividos,

Habitam a nossa memória.

Evelyne Furtado
Enviado por Evelyne Furtado em 22/06/2007
Reeditado em 23/06/2007
Código do texto: T537353
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