Prazeres sexuais na chuva
Prazer na chuva
O céu negro com águas
E o frio que se estende agora
O fogo que em nosso corpo incendeia-nos
Aos sons de gotas ao tocar o chão
Com lampejos no céu
Sua pele gelada como o vento
E seu fogo interior que agora
Queima-me
Goza-me
Com sensações tão afundas na mente e alma
A canção das gotas
Quebrada com seus gemidos e sussurros
Fogo transformado em palavra
Nosso corpo agora
Gelado como flocos de neve
Queima-se no interior como vulcão
Lembranças remotas vulcanizadas
E seu corpo malicento
Apenas o palpitar que agora me mantem vivo
Noites de prazer na chuva