Veleiros

Memórias que cálidas permanecem,
de ternos naufragados amores.
Carinhos levados pelas águas do tempo,
Lembranças desbotadas, incolores:

Paixões feito veleiros abandonando o cais,
as velas brancas sumindo no horizonte,
tangidas por ventos de nunca mais!

Meus doces perdidos amores!
Lindas memórias de veludo,
que guardo em caixas de recordações!
Se um dia foram de beijos os lábios meus,
e depois de adeus, são hoje de orações:

- Que os leve o gentil e leve,
sopro de Deus!
Adeus!
Lenise Marques
Enviado por Lenise Marques em 11/08/2007
Reeditado em 26/09/2007
Código do texto: T602979