Juro Ser Verdade

Feche seus olhos e ouça minha voz

Sempre estivemos lado a lado

Pensamentos aclamados pelo que fazemos real

Contagem de dias que partem com o vento

Com uma melodia desacorrentada

Feito andrômeda ao inverno

Cada vez mais sentindo velejar

Um coração que parte com o passado tardio

Milhões de tempestades passaram entre dias

Cantigas tornaram-se anciãs

E minha palavra presa na garganta em nostalgia

Juro ser verdade os dias que passei ao sol

Quando corria pelas margens de um mar ausente

Compromisso de sofrer ou ser feliz

Planejar a vida como um antigo texto arcaico

Uma pena manchada de tinta envelhecida pelos lados

A ultima palavra que me dissestes

Que me acompanharia até o último momento

Em algum lugar no tempo

Onde as rosas não morrem

Onde a inocência não envelhece

Onde os jardins tem para sempre um sol

Retirar-me-ei para mais um momento de despedida

Antes que minha breve hora tenha chegado

Ouço a porta bater...

Marcos Ses
Enviado por Marcos Ses em 23/08/2007
Código do texto: T620211