TEMPO DE CRIANÇA

Como foi bom o meu tempo de criança,

Quando eu não tinha maiores preocupações,

Nem sabia o que era futuro ou esperança,

Nem tampouco sofria com ilusões.

Era um tempo bom, tempo do presente,

Onde alegre, se vivia o hoje, o agora,

Corria solto pelos campos, contente,

Brincava, sorria e como era bom jogar bola.

A gente muda enquanto o tempo passa,

Ficamos adolescentes, jovens, adultos, velhos,

E as coisas boas vão ficando escassas,

Até se tornarem apenas miragens nos espelhos,

Quão bom seria se levássemos conosco,

O despretenciosismo e a pureza da infância,

O gostar sem troca, sincero, um amor bondoso,

Que só as crianças sabem ter sem ganância.

O mundo seria bem melhor com certeza,

Não existiriam tantas disputas acirradas,

Tudo seriam encantos puros, uma beleza,

Adultos e velhos, fazendo a vez da criançada.

Esse é um bom exemplo a ser seguido certamente,

O das crianças que são puras na sua essência;

Ser criança sempre, para sempre e eternamente,

E construir um mundo melhor na existência.

Lúcio Astrê
Enviado por Lúcio Astrê em 11/09/2007
Código do texto: T648102
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