O Poeta na velhice.

Os ponteiros do relógio se aceleram...

E o tempo que me resta...

Oh! Tempo ingrato... Por que tu és pouco?

Quem dera... pequeno Poeta... Escrever nesse pouco tempo...

Um poema que seja profundo...

Que encante uma alma...

Que desabroche uma flor...

Ah! Quem dera se pudesse lograr a velhice...

Ah! Quem dera se pudesse lograr...

Lograr esse tempo que insiste em passar voando.

Lograr esses ponteiros que disputam uma corrida infinita...

Quem pequeno Poeta...

Quem dera!!!

Tu, tão grandes era pequeno poeta...

Mas o tempo carcomeu o seu físico...

Oh! Pequeno Poeta... como sou grato

Por manter o seu espírito juvenil...

Por fazer um poema pueril...

Quando esta, a muito lhe fugiu...