FOLHAS MORTAS
Nadir . D’Onofrio


Manhã nublada!
Onde está a luminosidade do sol?
Resolveu se ocultar!
Como criança acanhada....

Por favor, resplandeça!
Ofusque o sofrimento...
Traga nos raios a expectativa,
Deixando no coração o alento.

Assim, no tempo eu poderia voltar!
Quando, nada tinha para ocultar.
Amante efusiva esperava-o... chegar,
Braços abertos, para te aconchegar.

Existência de fases,
Sentimentos subjugados.
Caducaram na fragilidade,
Marcada por animosidade.

Como folhas mortas!
Em tardes outonais
Desprendem-se forrando o solo.
Vou espargir ao vento... as lembranças...

06/12/2007*01:20 
Serra Negra/ SP

Mid: moon_river
Imagem Ilustrativa:

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