Poucas vezes subi ao Monte Serrote

Poucas vezes subi ao

Monte Serrote

Tinha medo (ora, dá-se!)

De escorregar e cair

Nas pedras íngremes

Das poucas vezes fui

Avistava a cidade inteira

O açude Serrote

A lagoa dos patos brancos

A Lagoa do Município

A de águas escuras e

Areias movediças

E os campos lá longe

Secos na caatinga sem chuva

Verdejantes por demais

Depois da chuvarada

Pois sim, gostava de apreciar

No monte a cruz fincada

No mesmo local onde meu

Bisavô ajudou com seu irmão

E mais outros

A fincar a primeira cruz

Para fundar o povoado

De Pilão Sem Tampa

Mais tarde chamado Serrote

E hoje a cidade de outro nome.

Rodison Roberto Santos

São Paulo, 27 de janeiro de 2024

Rodison Roberto Santos
Enviado por Rodison Roberto Santos em 07/04/2024
Código do texto: T8036524
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