"Noites"

Noites estranhas ... Ando e não sei para onde ir

A garrafa de vinho no gelo

E de gole em gole o clima acelera

Um corpo celeste atravessando o universo

Cidade da noite, suas sugestões e seus filhos

Habitam seus corações

Atravessamos um viaduto onde ocorreu

Uma alteração nos sentidos

Desperta o que estava guardado

Rostos desfigurados, vozes

E ainda caminhando por este abusto

Vejo a face sinistra da loucura

Cada ser segue seu destino

Vidas baseadas nos apetrechos modernos

Do dia a dia ...

Ou simplesmente a fuga dos sentidos

Qual a diferença ?

Cidade da noite e qualquer habitante

Corações que julgam o estilo de vida

Uns por escolha, outros por medo

E alguns por não terem uma saída ...

Adriano Caruzo

(TODOS OS DIREITOS RESERVADOS)

Adriano Caruzo
Enviado por Adriano Caruzo em 19/01/2008
Reeditado em 12/04/2008
Código do texto: T823727