CALEIDOSCÓPIO

Quem sabe na altivez

De arvores loucas como estas... embriagadas

Pelo vento que corta a solidão, meu ser encontre a pena

De estar o tempo inteiro armado à sorte, de ter uma interrogação Eterna embaixo do chapéu... não sei, a minha dor veste o pijama

E sai na rua tocando violão. As estrelas deliram no fundo da minha

Xícara predileta. Quem sabe amanhã eu esqueça que esses esquilos

Mais uma vez tentaram me roubar. Não sei porque, meus olhos

Tão verdes e lindos como o céu de outono, agora vivem

Me traindo com estes corvos... meu tiro é curto.

Meus olhos de caleidoscópio me traíram...

Alexandre Magno
Enviado por Alexandre Magno em 30/06/2008
Reeditado em 15/07/2008
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