IMPULSOS

Multidão vestida

no meio aos que querem tão pouco,

cilada de ombros largos.

Nos cercaram causando medo e

ansiedade.

Acima passavam aqueles que na pureza do impulso

só queriam atropelar-nos,

ouvintes barbados e infantis

Contribuem auto confiantes.

Mente duvidosa flui de relance agora(...)

brilhante e fria,

como túmulos de mármore no inverno.

Não houve diálogo(...)

qualquer que fosse uma humilde conversação,

ò homem dos outros,

ligeiramente meu.

Inúmeras luzes pardas surgiram agora,

substituindo a letra

a terra

(...)e as estrelas,

isso, para não falar das flores.

Propus me a escrever este poema

para não esquecer da relva molhada

que quando criança conheci

nas madrugadas a caminho das letras.

Sistematicamente todos os dias

Era como se fosse uma melodia de mim mesmo,

A relva

as flores

a colina

o mistério do arco íris

tudo me dava a vida,

o sonho de poder estar aqui

escrevendo este poema pra você agora

Minha relva molhada de suor , montanhas e planícies

MARIA DE FÁTIMA BORGES MAGALHÃES
Enviado por MARIA DE FÁTIMA BORGES MAGALHÃES em 04/07/2008
Reeditado em 14/02/2022
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