Cruzou o mar das incertezas
Com seu barco sereno
Carregado de temores
Com seu rosto ameno
 
Descansou na enseada
Sob o clarão da lua
Ensimesmado
Sem pedir nada
 
Era um velho marinheiro
Que conhecia as almas 
Que andam na estrada
 
Eu gritei a ele- Olá
Mas ele não respondeu
Seguiu sua jornada
 
Ele era o sonho
Que habita os homens
Na madrugada
Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 10/07/2008
Reeditado em 10/07/2008
Código do texto: T1074522
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.