Elvira
Vinha pela estrada
e vendo um velho vizinho vindo.
Vi que a minha voz calou.
Trazia na sua mão um garrafão
de vinho italiano.
Vi novamente
e percebi que o velho
não era tão velho assim.
Valeria a pena vê-lo mais de perto.
Verifiquei que o velho também não era velho, mas novo.
Me aproximava vez após vez.
Faltavam aproximadamente
vinte metros para nos encontrarmos.
Quando enfim nos vimos,
vi que o velho, que não era velho;
mas novo, também não era novo.
Era a maravilhosa, bela e viva
Elvira, minha noiva.