Brilho

Mais porque preocupar-se com tal sociedade?

Esta que carrega olhos austeros de um perigo

Mortal; Porém, sigiloso

Esta que vê o mundo com olhos brilhantes de cobiça

Agarrando tudo que lhe é de direito, e tudo que não é.

Mesmo que a vista que brilha de paixão

Diga-lhe que o direito é de outro

E não seu.

Porque preocupar-se?

Mas porque preocupar-se com tal sociedade?

Esta que carrega olhos austeros de um perigo

Mortal; Porém, sigiloso

Esta que vê o mundo com olhos brilhantes de cobiça

Agarrando tudo que lhe é de direito, e tudo que não é.

Mesmo que a vista que brilha de paixão

Diga-lhe que o direito é de outro

E não seu.

Porque preocupar-se?

Mas estes olhos são cegos por cobiça.

Cegos, sedentos.

O brilho ofuscante acaba por cegá-lo

Não olhe, cegará você também.

Olhos que atravessam sua alma

Corroem-na até que o espelho reflita em seus olhos a cobiça.

E o brilho passe a vir de você.

Não, a culpa nunca é sua.

Mais você está cego e não surdo.

Mudo?

Você foi avisado.

Não olhe.

Arya
Enviado por Arya em 22/09/2008
Reeditado em 18/10/2010
Código do texto: T1191616
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