Brilho
Mais porque preocupar-se com tal sociedade?
Esta que carrega olhos austeros de um perigo
Mortal; Porém, sigiloso
Esta que vê o mundo com olhos brilhantes de cobiça
Agarrando tudo que lhe é de direito, e tudo que não é.
Mesmo que a vista que brilha de paixão
Diga-lhe que o direito é de outro
E não seu.
Porque preocupar-se?
Mas porque preocupar-se com tal sociedade?
Esta que carrega olhos austeros de um perigo
Mortal; Porém, sigiloso
Esta que vê o mundo com olhos brilhantes de cobiça
Agarrando tudo que lhe é de direito, e tudo que não é.
Mesmo que a vista que brilha de paixão
Diga-lhe que o direito é de outro
E não seu.
Porque preocupar-se?
Mas estes olhos são cegos por cobiça.
Cegos, sedentos.
O brilho ofuscante acaba por cegá-lo
Não olhe, cegará você também.
Olhos que atravessam sua alma
Corroem-na até que o espelho reflita em seus olhos a cobiça.
E o brilho passe a vir de você.
Não, a culpa nunca é sua.
Mais você está cego e não surdo.
Mudo?
Você foi avisado.
Não olhe.