Mulher

O corpo cálido dela ali estava

Frio como a lapide que a sustentava

Branca e pálida

Bonita mas gelada

Não tinha pulsação

Todavia isso me aflorava a emoção

Despertava minha paixão

E o desejo de dominação

Venere-la seria um prazer

Mesmo que morta

Ainda poderia me dizer

O que queria saber

Amo essa ingenuidade de menina

Tão feminina

Desabrochar sua rosa

Seria uma delicia

Mesmo morta tem cheiro embriagante

Seus lábios sem cor

Deixavam-me delirante

Deixa-me ser teu amante

Poderia te iniciar nessa vida

Não seria difícil para mim

Homem vivido

Homem de vida

Mas como não posso te trazer

E não posso te acompanhar

Vou com carinho

Ensinar-te amar

Morta ou viva tanto faz

Vou te ensinar amar

Para não passar por essa vida em vão

Em mulher vou te transformar

A Confessora
Enviado por A Confessora em 08/10/2008
Código do texto: T1218168
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