O nada cinza

A cor parda misturada com o nada cinza do céu

Enfara a estrela mais fosca que teimo a esconder

Reina ela, impera-a longe por mais distorcida que permaneça.

Teima ainda que sua saliva escorra como mel galáctico

Expulsando todo corpo celeste da sua longa sombra

Ela morde o ingênuo céu engolindo seu brilho letal.

Vago espaço turbulento em meio ao silêncio que emana

Um eco, um consolo, uma dádiva e um presente estelar.

Contenta-te com os meteoritos envoltos de sensações explosivas

Um dia cai, ora firma, ora decadente. Enfim ela longe brilha.

27/12/08

Giovana Segala
Enviado por Giovana Segala em 28/12/2008
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