Satanismo do dia a dia
Trucidei o diabo
Numa sexta-feira macabra
Degolei a vida e a enforquei num poste
Pra todo mundo ver que ela não vale nada
Continuei andando na rua
Sob o luar escuro
Pisando em chamas vivas
Não tinha medo algum
Pois não estaria ali
Pra ver o sol novamente
Congelado e trucidado
O mal se esqueceu de mim
Foi procurar outra fonte humana
E a vida que me foi dada
Não sei por quem
Esta lá pendurada
Pra todo mundo ver
Que eu morri de novo
Sob olhares silenciosos
Escondidos em várias lentes
Eu caminhei em meio a fumaça
Branca de amor
Não o amor comum
Um amor só meu
Pois não sei quem sou
Se a vida já passou
Eu fiquei pendurado na praça
Pra todo mundo ver
Que morri de novo