Satanismo do dia a dia

Trucidei o diabo

Numa sexta-feira macabra

Degolei a vida e a enforquei num poste

Pra todo mundo ver que ela não vale nada

Continuei andando na rua

Sob o luar escuro

Pisando em chamas vivas

Não tinha medo algum

Pois não estaria ali

Pra ver o sol novamente

Congelado e trucidado

O mal se esqueceu de mim

Foi procurar outra fonte humana

E a vida que me foi dada

Não sei por quem

Esta lá pendurada

Pra todo mundo ver

Que eu morri de novo

Sob olhares silenciosos

Escondidos em várias lentes

Eu caminhei em meio a fumaça

Branca de amor

Não o amor comum

Um amor só meu

Pois não sei quem sou

Se a vida já passou

Eu fiquei pendurado na praça

Pra todo mundo ver

Que morri de novo

Enviado por PÉ em 20/05/2006
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