POEMA EM ABERTO

Nua alma quando desfeita dos sonhos

Bordeja pelas escarpas das incertezas

Que a enche de vazio

O que há em minhas mãos

Há não ser impossibilidades?

O que há nos meus olhos

Há não ser distância?

O que há em meu coração

Há não ser silencio?

Afaga meu rosto pálido

Poema aberto, indecifrável

As mãos frias da vida

O que vem depois? Dimensões?

Abismos? Vês?

Eu só tenho perguntas

Eu não tenho uma só resposta...!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 30/07/2009
Reeditado em 26/12/2009
Código do texto: T1728072
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