POEMA EM ABERTO
Nua alma quando desfeita dos sonhos
Bordeja pelas escarpas das incertezas
Que a enche de vazio
O que há em minhas mãos
Há não ser impossibilidades?
O que há nos meus olhos
Há não ser distância?
O que há em meu coração
Há não ser silencio?
Afaga meu rosto pálido
Poema aberto, indecifrável
As mãos frias da vida
O que vem depois? Dimensões?
Abismos? Vês?
Eu só tenho perguntas
Eu não tenho uma só resposta...!