COMO AS FLORES

COMO AS FLORES

Nos mais profundos recantos

Da minha alma vasculhada

Paira uma ausência enorme

De meu puro acreditar na loucura

De uma alma variante e pobre.

Na mulher que sou

Existe uma criança crédula

Uma longa espera

Que um dia Deus me dará

A resposta certa.

Nada nesta vida fica obscuro,

É uma lei maior que rege o mundo,

De tudo me sobrou o espanto

Do amor sentido que perdeu o encanto.

Meu coração não abraça o ódio,

Sou feita de amor e melancolia

Sou um simples grão de poesia,

Que brota na minha alma sem malícia.

Tudo hoje é passado!

Morto ficará nas páginas de um livro,

Que nasceu da minha vida em teus delírios,

Pura e clara como a brancura de um lírio.

MÁRCIA ROCHA

04/08/2009

MarciaRocha
Enviado por MarciaRocha em 04/08/2009
Código do texto: T1736328
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