Apertos e pingos no chão... (Sem Título)

Apertos e pingos no chão

que nunca conseguimos fugir,

Escorrendo como água em degraus...

E essa poesia de instante

Que descreve e destrói a paisagem;

Sentir narizes e pelo negro

Escondidos nas horas cinzas

Que pintam com minha caneta

a melancolia do momento.

Vertigem e dores de cabeça,

Desmaios maios e longos,

Tinta multi-facetada!

Em frente, os olhos amarelos:

De medo, de sono...

Sentado num trono de Reino

Assaltando imagens das cabeças

E criando em toques histéricos,

Uma face enterrada sem fuga.

20-8-2009

R Duccini
Enviado por R Duccini em 22/08/2009
Reeditado em 31/08/2009
Código do texto: T1767714