BAGAGEM

BAGAGEM

Deixo minha bagagem e vou só,

Não quero acompanhante na travessia,

Sou a dor que se esvai aos poucos

Quero descanso na minha vida.

Nos meandros que me embrenhei

Não saio dos labirintos,

São estranhas curvas no caminho

É o passado que grita sem ouvido.

Nostálgica poesia de minha alma

Formada de lembranças perdidas,

Presente estático na memória

Futuro sem ter como andar sozinha.

Assim os caminhos vão se perdendo

Nas curvas que a vida faz,

Meu coração fere de saudade

De um tempo que não volta atrás.

MÁRCIA ROCHA

06/10/2009

MarciaRocha
Enviado por MarciaRocha em 07/10/2009
Código do texto: T1852386
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