"A LINDA ESTÓRIA DE BOB E TCHARLES" (ROMANCE INÉDITO...RARO E EXÓTICO E DE MISTÉRIO PROFUNDO (GOSPEL)

Cérebro vai à guerra, levando alma, e coração, juntamente com espírito, ao combate em Tela-Vive, num conflito em Palestina, à defesa da nação.

Disparam bombardeios, com estrondos demolidores, arrazantes em catástofres, que atordoam todos os tímpanos, abalando os ouvidos, com brutos fortes sons em zumbidos, à estourar em alaridos. Pulsa o sangue bem veloz, num selvagem pulso, sacudindo as artérias numa forma bem feroz, nas suas internas cavernas, e vai correndo a mil por hora dando milhões de voltas, em movimentos de translação, rotação, e diversos outros, em torno de todo os seus próprios corpos sobre as suas próprias células, que circulam em minúsculas e semi-invisíveis crateras, nas suas partículas bem microscópicas e tão mínimas, onde também invadem as bactérias.

E vão as células com os seus núcleos, citoplasmas e membranas, se esquentando e se ardendo em muitas chamas!

Cérebro grita alto para alma pedindo, implorando, e suplicando calma, mas alma geme, chorando, sentindo um grande pranto, se expressando ao coração!

Se agita o coração com a ponte de safena, nas suas aurículas ventriculares, pelos orifícios da aorta, à bater com tão forte emoção, já sentindo a solidão, sacudindo as adrenalinas, excitada pelo medo, entre o endocárdio, pericárdio e miocárdio. Flui a saudade da vida, que já

estar por um fio num tremendo desafio, quase perdida; mas espírito se interliga, procurando uma saída, em suas próprias esquinas.

Cérebro ver o seu destino, da sua morte em desatino, sem saber o que será, do outro lado da vida, ou provavelmente ou certamente da morte, à mercê da própria sorte.

Alma já presente a sua morte, e sub-conscientemente ou inconscientemente o seu presságio eternal, em direção, em direção ao mau.

Com profunda nostalgia, chorando em forte melancolia, se depri-mindo em brusca depressões, com a sua angustia, soluçando em convulsões.

E fica aflito o coração, como quem pula pela boca, à bater com mais pressão, aumentando todo o seu fluxo, impulsionando as suas artérias, dilatando toda a sua cavidade intra-venal.

Elevando a pressão arterial, nas suas bifurcações, alastradas em muitas divisões, desequilibrando as emoções.

Espírito ainda se equilibra, entre os próprios trópicos anatômicos-siderais e e fenomenais, embalançando-se um pouco mais. É o grande sofrimento de cérebro, o sofrimento de alma, e o sofrimento

de coração, juntamente com o sofrimento de espírito. Que não suportam tantas dores, e juntos começam a chorar, unidos em solidariedades coniventes – congênitos – fraternais, expressando a perca de toda paz, mas saiamos do aspecto psicológico, especificamente emocional e sentimental, ou profundissimamente sentimental e anatômico – fenomenal – constitucional da lei que rege sobre a anatomia constitucional e racional, de cérebro, alma e coração, juntamente com espírito, e entremos agora em ação:

Mas porém eu multiplico antes... cérebro, alma e coração, junta-mente com espírito, em dois corpos de soldados, combatendo em união: “Bob e Tcharles”: Dois soldados, dois amigos, dois irmãos como força de expressão. Numa grande união:

um pouco meio underground...um pouco meio sociedade alternativa...um pouco meio rock...

um pouco meio reggae...um pouco meio jazz...um pouco meio blues...sendo um pouco meio hippie...

sendo um pouco meio woodstock...sendo raro e exótico e de mistério profundo (gospel):

A LINDA ESTÓRIA DE BOB E TCHARLES

ELE É A ESTÓRIA DE DOIS SOLDADOS NA

GUERRA...COM SAUDADES DE SUAS ESPOSAS

E DE SEUS FILHOS...SOFRENDO MUITAS TORTU

RAS...MÁS O AMOR NOS SEUS CORAÇÕES

FALANDO FORTE...COM A ESPERANÇA DE UMA

NOVA VIDA...E COM UM LINDO SONHO DE PODER

VOAR EM LIBERDADE COMO AS GAIVOTAS )

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FICA NA PAZ!!!...FICA COM DEUS!!!

“Bob e Tcharles”: Dois soldados, dois amigos, dois irmãos como força de expressão. Numa grande união:

Enquanto Tela-Vive pega fogo, com fumaças em clarões, num conflito em Palestina, à defesa da nação. Dois soldados se ajudam, como se fossem dois irmãos: Bob e Tcharles, com os seus cérebros, suas almas, e seus corações juntamente com os seus espíritos, enfrentando mil perigos. Ao redor: seus capacetes, seus blusões. E por dentro as emoções.

Bob e Tcharles, correm juntos com as suas granadas, suas mochilas e seus fuzis, ziguezagueando, pulando os obstáculos, com os seus cansados sustentáculos. Logo vem uma forte rajada, metralhadas em muitas balas, acionadas em gatilhos, disparando muitos tiros, articuladas pelos combatentes inimigos. Bob se assusta, se apavora e dar um grito, exclamando seu aviso para Tcharles, que passa perto do perigo, e quase se atinge pelos tiros. E assim grita Bob para Tcharles, numa voz alta e bem forte, clamando e implorando com muito medo da morte:

–Tcharles! ..., cuidado meu amigo...olha o inimigo!..., lá vem tiros!... pula fora meu irmão, o negócio tá preto, tá fedendo a carbureto.

– Mas não ver Bob, à sua retaguarda um tremendo esquadrão de aviões. Os caças aéreos guerrilheiros de bombeiros e explosões, com soldados tripulantes, saltando todos de paraquedas, em guerrilheiras disposições, pra matar ou pra morrer, a defenderem a sua pátria, a sua nação.

Enquanto isso, escapa Tcharles do perigo, avistando outro risco, gritando para Bob, dando seu aviso: - Bob! ..., olha o inimigo!..., dispare tiros meu irmão! Meu companheiro, meu amigo, olha o inimigo!..

Jorra Bob, em rajadas, por de traz de muitas matas, errando o alvo, perdendo muitas balas. Mas os inimigos, os soldados paraquedistas, se levantam e revidam, enquanto os caças..., os helicópteros caça-aéreos, dão suas coordenadas, com fortes fogos em rajadas, bombardeando em cruzadas, investindo contra Bob, e investindo contra Tcharles, que se vêem agora encurralados, atordoados, massacrados, e desnorteados, como os gordos touros, aos terríveis matadouros, imprensados em muitos choks, indo de encontro forçado e obrigatório para a morte, diretamente para a morte!

Chora!... chora!..., chora!..., chora!... chora Bob, e chora Tcharles, lamentando suas sortes, ou pior, suas maus sortes. Vendo agora a cara, das suas próprias mortes.

Detonaram os seus paiós, bombardearam todo os seus fortes.

Corre Bob, e corre Tcharles, em desesperos e desatinos, gritando e chorando, totalmente indefesos, enfrentando mil perigos à espreita dos inimigos. O que era escuro, agora fica preto, fedendo a carbureto, em meio a tanto fogo, muitas fumaças e bombardeios, só restando agora para Bob e para Tcharles, o terrível inferno negro. Mas os soldados tripulantes guerrilheiros e adversários, preferiram Bob e Tcharles vivos, pra massacrarem suas carnes e perturbarem seus sentidos, pra cambiar uma conspiração, e furtar o segredo da nação.

Indo agora de encontro para o campo de concentração, onde as torturas infernais, apavoram todas as mentes, assaltando toda a paz. Pois as dores são demais, e a morte é a certeza lá no campo, para todos os soldados capturados, pelo terríveis Hitler’s, pelos terríveis chacais, como matadores canibais, como animais irracionais. São horríveis maldades diabólicas, por de traz de satanás, e seus anjos infernais, seus anjos sagazes.Entre mafiosos, odiosos, homens corruptos, brutos e estúpidos, com as suas fúrias, como se fossem muitos cães, nas suas próprias maldições, ditando as ordens de carrascos, de tiranos, num império de poderosos chefões, que já mataram à milhões.

Agora se lembra Bob da sua amada esposa, e de seus lindos filhinhos, começando a chorar. A saudade bate forte, pois o seu amor, ainda é forte, muito mais do que a morte.

Tcharles não entende, o que é que se passa com Bob, e indaga para ele:

– O que é que há contigo, oh! Meu amigo?...

– Bob, só chora!...

Sem nenhuma força pra se expressar, pois é a grande dor que dói no peito. Dói tão forte, como a angustia da morte!

Amor e saudade, é o grande amor que fala, agora à falar mais forte, num sentimento tão profundo, de sacudir até o mundo, pela sua querida esposa, e seus belos filhinhos, os seus fofinhos, os seus xodós, que lá ficaram sois, com os seus apertos, e seus nós, do outro lado do planeta, onde brilham o mesmo sol, e brilham as mesmas estrelas, entre o dia e a noite, com a lua, ao redor de muitos astros e cometas.

Bob fala à Tcharles. Ele muito se emociona, se compadece, e também começa a sofrer, compassivamente com a dor, de Bob, seu amigo intimo, seu grande e velho amigo.Nessa angustia, agora nasce um forte irmão. Bob e Tcharles ficam mais unidos. Num amor assim tão lindo, o amor ágape de Cristo. O mais bonito amor, o amor mais bonito.

Tcharles fica tão comovido, e emocionalmente envolvido, bastante envolvido, que até esquece por um instante do perigo, e exclama se expressando com profunda emoção, se abrindo com Bob escancarando o seu grande segredo, abrindo todo o seu coração, e dizendo mesmo assim:

– Olha oh. Bob! Eu também tenho uma grande paixão, que corrói o meu coração, me sacudindo uma solidão, ela se chama Daiana, a minha amada. My love!, a minha paixão!... ao qual eu muito amo,e ela também me ama muito. E ficou lá na América Latina, nos Estados Unidos da América, lá na Califórnia, me esperando e chorando muito, como se fosse uma viúva em luto: mas a vida tem os seus imprevistos, com outros lados escondidos. E agora vem a morte, por quanto já estamos perdidos. Bob e Tcharles se lembram agora dos perigos, e lá vem os inimigos. Lá vem os Palestinos. E o negócio vai ferver, e a dor vai ser tão forte pra valer.

Chegando os Palestinos, desarmaram Bob e Tcharles, esticando os seus cabelos, dando chutes e bicudas, cuspindo em seus rostos, e linxando as suas cabeças, xingando e humilhando, conduzindo ao helicóptero, equipado com os seus radares, com ogivas e mísseis nucleares, computadores, e um telescópio espião, para um breve vôo ao campo ao campo de concentração, onde rolam as torturas, e também as maiores conspirações. Pra cambiar e furtar o segredo da nação, de todos combatentes de oposição.

Bob e Tcharles chega ao exílio, e logo vê muitos outros soldados capturados, torturados, massacrados, oprimidos e sofridos. Com os seus corpos cheios de hematomas, sangues e feridas, e os seus olhos cabisbaixos, de amarguras, traumas, e conflitos emocionais. Pois, o sofrimento é demais. Numa aldeia, cheia de alas de presídios, em meio as matas, com um sol à brilhar, lá de cima sobre os rostos torturados que já perderam os seus próprios brilhos, a paz, e até os seus poucos sorrisos. Até todos os pássaros que lá cantam, assobiando com os seus maravilhosos cânticos, alegrando a natureza com todos os seus mistérios, e toda a sua infinita beleza, aos seus ouvidos, passam todos os assobios, tão despercebidos, como eles estivessem surdos e insensíveis aos cânticos tão lindos. Que nem ao menos ouve se quer algum Silvio, ou algum viu de um passarinho.Porquê as suas dores, são tão horríveis e terríveis, como a leve sombra do inferno, à projetar aqui na terra discretamente com sua bárbara educação, de cão ou de leão à bravejar nos seus corpos, nas suas almas, nos seus espíritos e nos seus corações. Os pássaros para eles, é como se nem mesmo existissem!

É chegada à noite. Bob e Tcharles estão muito cansados, cheio de dores e atormentados, bastante atordoados, de muitos socos e porradas, cacetadas e pancadas e com as suas feridas machucadas, depois de muitas estradas feridas essas provocadas também pelos estilhaços dos explosivos e das balas. Eles são conduzidos à uma ala, como uma verdadeira jaula, de macacos chimpanzés, toda suja e imundas, cheia de moscas e baratas e alguns ratos, pra quebrar o tédio, e a monotonia, ilustrando sua nova morada. Sua atual e negra estadia, triste, maquiavélica e opaca, em performance satânica e macabra onde berram os bodes, e onde berram as cabras, onde mugem as vacas, torturando os coitados dia, noite e madrugada, como a famosa sala, do terrível pau-de-arara, com torturas e com porradas, e com muitos choks elétricos, à mil descargas de fortes horríveis cargas eletro-magnéticas, onde o filho chora, grita e implora, e a mamãe não vê, nem ouve pra socorrer.

Os soldados palestinos, chutam Bob e Tcharles, empurrando ao chão, e em seguida tranca a ala, encarcerando-os como cães, nas suas tristes solidões.

Bob e Tcharles ficam sóis, gemendo as suas dores. E logo vem a madrugada. E a agonia é tão grande, e o desconforto nem se fala!... perturbando-os a insônia lá no chão tão frio, sem nenhuma cama, nem ao menos de campanha, ou um pedaço de papelão ou no mínimo alguns jornais pra consolar uma pontinha de sombra de paz. pois o frio lá ta demais: Não dar para amenizar nem um pouquinho o sufoco deles, que ficam como loucos e como cachorros mordendo ossos.

O negócio fica russo, como a ânsia de um urso, um urso faminto, e um urso bruto. Bob não resiste e desmaia de muita dor. Tcharles sente o drama e se vê meio perplexo, e impotente para ajuda-lo, e na busca de um consolo, ele canta uma canção, que aprendeu lá na América, lamentando as suas dores, ele canta um forte blue’s, que ele aprendeu lá na América, na influência de Sara Vaugham, B.B. King, Luiz Amstrong, Ray Tcharles, Stivie Wonder, Duke Ellinghinton, Blues Etílicos, Celson Blue’s Boy, Rolling Stones, Eric Clapton, Jimi Hendrix, Deep Purple, ZZ-Top, Janis Joplin. Eles aprenderam com as suas turmas das antigas de Blue’s, Jazz, Contrin, Pop e de Rock.

Tcharles canta com muita dor, sofrendo o seu horror. Mas a música, é algo muito forte que visita até na dor, visita até na morte. Ele olha para Bob desmaiado ao seu lado, e chora!, sem forças pra ajuda-lo, adormecendo com a dor, depois de tanto gemer. O cansaço falou forte, lhe furtando de repente.

Amanhece o dia, como um simples piscar de olhos, Bob acorda primeiro, e não consegue levantar, pois seus ossos, e seus músculos doem demais, e todo o seu corpo estar quebrado, impregnado e machucado. Ele geme forte: - ôi!, ôi!, ôi!, - seu gemido acorda Tcharles, que se comove como um pai, socorrendo o coitado, dando massagens em seus pulsos, em seus peitos e em seus braços. Ele diz para Bob:- Olha, oh Bob... esta noite eu tive um sonho, e sonhei um céu azul, voando uma linda gaivota, e as suas asas eram tão leves, e flutuavam sobre o vento, e lá embaixo estava um mar, um mar bonito e imenso, como um grande oceano, bem tranqüilo, sereno, e todo calmo embalando como a brisa matinal , ou um leve vento sereno. Essa linda gaivota, descia, mergulhava e pegava um peixe, e saia alegre em liberdade, voando sobre o mar, por ter saciado a sua fome.

E eu hoje acordei com uma forte esperança, e na certeza de uma fé, que nós também podemos voar como aquela bonita gaivota, sobre o infinito e bonito vasto mar, ainda que o mar esteja revolto, pois o vento é que sopra a pequena gaivota, levemente a voar. Nós também podemos voar!... e podemos ser como duas lindas gaivotas a voar levemente... levemente a voar!, flutuando pelo ar, sobre este negro mar, de angustia e de aflição, e de muitas tribulações, e sobre todos os Palestinos, e sobre toda a sua nação. Pois o vento é que determina a direção, e é só bater as asas, e deixar o vento levar, fluindo pelo ar.

Olha!, meu amigo Bob, a esperança não morre, uma certa vez eu ouvir uma cantora evangélica cantando um lindo hino que falava assim:

O Espírito de Deus estar aqui / Operando em nossos corações / trazendo alegria e poder / ministrando sua graça e amor / os feridos de alma são curados / os cativos e oprimidos livres são...

Bob, ouvindo isso, chorou! E algo em seu ser mudou, e uma luz, te iluminou.

Ele reanimou, e reavivou. Estas palavras rasgaram forte os seus peitos, com uma força positiva, era uma grande verdade que fluiu vida, com o poder que tem a palavra, no louvor de Deus.

Bob, logo levantou, olhou entre as grades da janela, e se pôs a olhar pro céu, sedento como um viajante perdido e ressecado no deserto do Saara, e que de repente avista um belo oásis, com as suas águas cristalinas, anunciando uma forte vida para quem estar já quase morto, sedento como um louco, num deserto tão seco e tão oco. Pois Bob, olha agora para o céu, com bastante sede, e essa sede!?... É de Deus! E bem lá no intimo do seu ser, no mais profundo do seu coração, ele interroga consigo mesmo indagando a sua questão:

- Aonde estar Deus? Pra poder me libertar!, - Ele olha à natureza, e confirma, que na verdade, existe um Deus tão poderoso. Mas ele ainda interroga consigo mesmo, com uma sede muito grande de poder encontrar com Deus, e pergunta, em meio ao auge do seu sofrer: - aonde estar Deus?... pra poder me socorrer! – Uma ânsia te incomoda, te abala e te perturba, mas uma fé agora ferve, te sacudindo e te compungindo, raiando e brilhando uma forte esperança.

Ele clama à Deus, dizendo mesmo assim: - Deus!..., aonde quer que o Senhor esteja, nos socorre, oh! Senhor!..., nos socorre por favor!...E começa a chorar!...

Tcharles não agüenta, e também chora sem parar. E agora chora!..., chora Bob e chora Tcharles, sentindo as suas misérias, lamentando as suas culpas, e as suas falhas justiças, que não passam de simples trapos de imudícias, lastimando as suas dores, com as suas caras de horrores e com as suas caras de terrores. Clamando para Deus, um socorro lá do céu. Eles choram sem parar, desabafando um forte peso, de uma grande cruz, aliviando as suas dores. Mas Deus agora nada fala, pois não sabia Tcharles, que o sonho que ele teve, com a linda gaivota à voar, já era Deus a te falar, revelando a futura e grande liberdade, deles nesse misterioso, com a linda gaivota, pois era uma grande profecia e Deus Ele é Fiel, quando promete, ele cumpre, ele não é o homem para que minta, e nem o filho do homem para que se arrependa. E ele é mistério e o sonho era profético. Mas Bob e Tcharles não entenderam, e ficaram despercebidos, porém, iluminados, com a fé e com a esperança, de poder serem livres algum dia. De repente eles escutam um terrível e forte bombardeio, como um ribombo de um trovão,, à fluir com os seus pipocos, que sacodem todo o piso, o teto as paredes, e até as grades da ala. Eles ficam aterrorizados e caem no chão apavorados. A fumaceira é tão grande, que até invade a ala, flutuando aos seus arredores. O impacto foi tão grande, que eles ficaram atordoados, e com fortes zumbidos nos ouvidos, sacudindo os seus tímpanos. Os seus corações batiam tão fortes, impelido pelo susto, e o grande pavor de morrer. É como fala a voz da morte. Logo passa a polêmica dessa catástrofe, e eles voltam aos seus semi-equilibrios. Mas bastante atônitos e muito curiosos, pra saber o que foi que aconteceu. Foi um caça aéreo não identificado, que detonou toda uma ala, bem próximo a de ambos, com as ogivas monstruosas e desastrosas, estourando muitos corpos, que explodiram em si mesmos, com a força atômica da malígna e satânica bomba. Eles morreram com as suas víceras para fora, entre os seus estômagos estourados e brocados, que jorraram muito sangue. Foram muitas cabeças mutiladas, muitos olhos pocados, muitos dentes quebrados, muitas línguas rasgadas, entre uns cinqüentas judeus, pois eles eram judeus, já com suas sinas macabras, por ocasião deste fúnebre fato, pois foi a morte de intrusa nas suas estradas, carimbando e registrando os seus ingressos para a infernal e eternal morada, as suas novas moradas, num lugar aonde a noite sempre é eterna, e o dia nunca amanhece. E os tormentos são demais. Sem retorno e eterno...nunca tem fim!

A Bíblia também diz: ”quando morre segue-se o juízo!”

Bob e Tcharles agora tremem na base, se espantam e se apavoram,e se atormentam, como se fosse eles próprios naquelas mortes. As dores agora são tão mais fortes, depois de tantas mortes! E como quem sente ou pressente, ou até mesmo ouve em viva e forte voz, em voz audível e em voz uníssona, um coral de muitas vozes, por de traz de satanás. E na verdade é a voz do cão, dizendo bem assim:

- Olhem!..., eu sou a morte! E também vou te pegar, eu já estou nas suas estradas, de surpresa, e de cilada, de armadilha e de emboscada.

- Bob e Tcharles ficam tensos, e não tem nenhum tranqüilizante, pra sanarem os seus tormentos, e trazer só um pouquinho de paz, porquanto os pavores estão demais. E eles ficam em silêncio, introspectivos, pensativos e bastante preocupados, como mudos sem se falarem, mas, só por um pouquinho de tempo, olhando para as paredes sem conseguir vê-las. E enquanto Tcharles fica indignado, Bob agora só ver os dois lados que em breve estarão por vir: o céu ou o inferno!?... Ele olha para a cadeia elétrica, instalada na parede, com as suas fontes de correntes eletro-magnéticas. E com as suas fortes cargas energéticas, de fazer um grande rebuliço no corpo de um homem.

Ele começa a tremer e gemer. Ele olha para Bob, e vice-versa, como quem diz mesmo assim:

- E agora!?, o que será!?...

Ninguém fala nada, porquanto ficam sem palavras, para expressarem os sentimentos das suas almas em tormentos.

Logo chega os palestinos, soberbos, enfezados e agressivos, abrindo as suas ala, com cinco homens encapuzados, com as suas granadas, metralhadoras e outras armas, como o terrível gás paralisante, e o horrível gás lacrimogêneo, etc. Eles chegam conduzindo sete prisioneiros americanos, eles deixam esses homens juntamente com Bob e Tcharles, para as suas facções clandestinas, à cambiar o segredo da nação americana, com as suas conspirações, por de traz das suas ocultas câmeras computadorizadas, bem discretas, dissimuladas e disfarçadas, super-organizada muito além de “Miami-vice”, da S.W.A.T, INTERPOL, F.B.I, “007”... nem se compara a sofisticada tecnologia, super avançada, dos efeitos especiais de jornada nas estrelas, com os seus raios ultra-lâzeres, ou os efeitos dos filmes de super-man, ultra-seven, ou ultra-man, robô gigante, ou laio-man, Jaspion, changeman. Bem oculta e camuflada, onde as suas vitimas e vitimados, não conseguem ver nada de nada, além de ratos, moscas e baratas.

Mas Bob e Tcharles não são bobos, eles são soldados preparados, e bastante desconfiados. Eles sabem que por de traz de muitos silêncios, existem os crimes camuflados, e além disso, eles também sabem que boca fechada não entra mosca e eles sabem o velho dilema, pois que eles eram das antigas: o dilema é: “boca de siri”

Transmitindo só nos seus gestos e nos seus olhares maliciosos de bandidos, tipo Arnaldo “Swartezznegar”, Silvestre Stallone e Charles Bronson. Eles anunciam os perigos, como num só piscar de olhos, e já se diz tudo ou quase tudo, e já surgindo um grande aviso, da conspiração dos Palestinos.

Enquanto isso do outro lado, na cidade de Tela-Vive, a guerra assola os ares, explodindo em muitas terras. É um conflito muito grande, entre enormes e fortes bombardeios, com muitos ataques aéreos, e muitos ataques terrestres, e o fogo é cruzado em milhões de balas defragadas com tiros de canhões, fuzis, escopetas, metralhadoras, AR 15 s, pistolas 7.65’s, ogivas e granadas, mísseis, carros tanques, morteiros, campos minados helicópteros guerrilheiros e caças-aéreos, com os fortes bombardeios.

A natureza vira uma arte, com as suas tonalidades diversificadas em muitas cores, como o grande arco-íris e fica tudo colorido, com os seus fogos e os seus clarões, em meio a bombardeios e explosivos, e suas fumaças e suas nuvens, em suas próprias divisões, em movimentos de corre-corre, super ajatos e bem velozes, superando as turbinas dos foguetes. E um mar de sangue pinta a terra, numa profunda intensidade, como Leonardo da Vinci pintou a Monalisa, e também como Picasso Guarniere, Miguel Anjelo e Vangogh, pintaram as suas obras primas, mas a pintura é com tinta humana, com os seus pigmentos vermelhos tintos, ou o mais forte vermelhão, são muitos sangues se alastrando pelo chão, numa pintura demoníaca, macabra, diabólica, e do cão, com a morte pigmentando várias formas ao qual o artista nem imagina com os seus pincéis e as suas velhas aquarelas, sobre as suas pinturas famosas caprichadas e bem criadas em suas telas, a dor de uma arte assim tão louca e desumana, e tão macabra, malígna, satânica, diabólica, e maquiavélica, que já ilustrou muitos homens para as trevas a qual a mais forte inspiração do maior artista do planeta, não tem nenhuma expressão, pra expressar os mais tristes movimentos, e as mais fúnebres cores, de quem parte a chorar, para o horrível e terrível inferno negro sem luar, onde os bichos atormentam, e as mentes se apavoram, e o fogo nunca para de queimar. É só prantos, choros, ranger de dentes, conflitos, fortes angústias e convulsões. E as vozes nunca param de clamar e de gritar! E haja gritos sem parar! Por que as dores são de berrar, lá é um lugar onde a noite sempre é escura, e o dia nunca amanhece.

E lá do outro lado da América rasga forte um peito de tristezas e de saudades, de paixão e de amor, com tormentos e pavores.

chora! Bete, muito aflita e ansiosa pelo seu amado Bob. Ela ouve as noticias lá no rádio, e na “TV”, e nas manchetes de jornais. o seu coração aperta, bate forte e dar um nó, de muita aflição, e ela fica sem saber se ele vai voltar, ou se ele ainda estar vivo. Mas a esperança é muito forte, de quem ama de verdade, pois ela ama muito à Bob, e se ele morrer, ela também pode morrer de paixão e solidão.

Ela clama por Jesus, juntamente com os seus filhos, Peter, Paty e Milla, que sempre perguntam com bastante saudade, pelo seu querido papai. As criança ainda se lembram de cada momento em que Bob brincava de picula, virar cambalhotas no chão, e até mesmo de cosquinhas. Eram muitas gargalhadas entre Bob , Bete e os seus filhinhos. Pois Bob era muito brincalhão, e um pai muito amoroso. e o amor deixa marcas registradas, carimbadas, rotuladas, autenticadas, seladas e avaliadas, no mais profundo do íntimo do coração. Peter, Paty e Milla, sempre perguntavam bem assim para sua mãe: - Mamãe!, cadê papai? Mamãe!, papai ta na guerra? Ele ainda vai voltar? Que dia ele volta? Mamãe, os inimigos vão matar ele mamãe?...

- Bete chora bastante comovida, e fala com a sua voz fraca e sofrida, trepida, e com soluços ofegantes, quase que sem conseguir respirar, meio assim com dúvidas e com esperanças, dizendo mesmo assim: - Papai vai voltar crianças, papai vai voltar crianças!...

- Bete exclama assim, e começa a chorar, sem mais força pra falar. E as crianças se entristecem, e os seus corações se amortecem. Milla, a caçula, com apenas a idade de quatro anos, também chora por Bob, sempre dizendo e dizendo:

- Mamãe! Eu quero papai!

- Bete corre para a bíblia, com profunda sede de um socorro de Deus e antes de ler a sagrada palavra, ela faz uma oração, pedindo a sua paz e a de seus filhos, e também pedindo a salvação, e pedindo pela vida de seu amado Bob. A sua rotina sempre ou quase sempre, agora é essa.

Do outro lado lá na casa da paixão de Tcharles, Daiana vasculha os jornais procurando se interar nas notícias, bastante aflita e muita ansiosa. Ela lê sobre cidade de Tela – vive, e em seguida liga pro quartel americano, à colher mais dados sobre os soldados americanos e fundamentalmente sobre Tcharles. A sua vida é um corre – corre, como uma brava guerreira, ajudando e confortando as famílias dos soldados americanos, que se encontram em tela – Vive lá na palestina, lutando pela morte ou pela vida. Daiana é uma psicóloga, pedagoga e assistente social, e tem um grande amor pelos humanos, e é bastante solidária, mas a saudade à deprime, com ânsias e angústias, enfraquecendo o seu espírito, desanimando e abatendo a sua alma. Mas ela luta contra as ondas veementes, das fortes correntezas do mar bravo e revolto, das suas lutas interiores, cercadas de marasmos, com seus ventos de aflições.

Ela questiona uma matéria sobre Freud, Sigsmund Freud. Dizem que Freud explica, mais Daiana se complica, ela se complica quase toda porque ,Freud às vezes complica, e muitas vezes baratina e nada explica com suas psicanálises, super – conceituadas, que o conceitua como o pai da psicanálise. A psicanálise porém também tem as suas falhas, como as babas do quiabo, que escorregam em suas próprias babas. Daiana pensa em Tcharles e pega um álbum fotográfico, com as suas fotos. E vê uma das fotos ao qual tem Tcharles abraçado com ela, nos velhos tempos de namoros, e começa a viajar, em deleites de amores mas a tristeza à assalta os seus peitos, como uma flecha certeira incravando o coração. E em fortes prantos, olhando para o infinito, lá distante no horizonte, da janela do seu quarto, no vigésimo andar do seu prédio, na central da Califórnia, nos (E.U.A), ela fixa bem os seus olhos entre as nuvens que flutuam pelo azul celestial, e pergunta:- cadê Deus?: Deus!..., cadê Deus? - E não se agüenta com a dor, e começa a chorar, dizendo: - Deus!... Deus!..., me salve Senhor!, salve Tcharles, oh! Deus!... - As suas lágrimas descem sem parar, mas ela crê em Deus. Ela até sabe que Jesus Cristo é o caminho a verdade e a vida, e que ninguém chega a Deus, senão por ele, mas a sua fé é vacilante, e sem fé é impossível agradar a Deus, além do mais, Daiana tem uma grande covardia: a covardia de negar o seu próprio ego, o seu velho orgulho, que te prende e te algema as velhas tradições, te empatando de ver o verdadeiro brilho da luz.

Voltemos a palestina, no campo de concentração, onde se encontram encarcerados muitos soldados. Muitos em conflitos e confusões, em torturas, em tormentos e em solidões, alastrados em muitas alas, e dentre muitas alas, está a ala de Bob e Tcharles, com mais sete americanos, também prisioneiros, novos capturados, recém chegados, todos eles já com marcas das torturas selvagens e diabólicas dos soldados palestinos, que torturam sem dó, e sem piedade, na maior crueldade, na maior rivalidade, sem nenhum escrúpulo. Como abutres abomináveis e chacais.

Bob e Tcharles se apresentam aos seus novos companheiros. Bob toma a frente e começa a falar:

- Seja bem vindos amigos! O meu nome é Bob, e esse é o meu companheiro Tcharles. Somos da América, e estou vendo que vocês também são americanos, apresentem-se!

-Os sete soldados americanos se apresentam, e se cumprimentam com Bob, e com Tcharles, de um em um, dizendo os seus nomes:

- O meu nome é Jonh-lees,

O outro fala:

- Sam – e assim segue sucessivamente : Ritchard, Macartney, Gleen, Cidley, Klaissen.

Logo após as apresentações, eles ficaram mais a vontade entre si, e com mais liberdade de conversar. Depois ficaram trocando algumas idéias num bate-papo quase íntimo., À principio o assunto era sobre a guerra, mas com restrições em ralação aos segredos da nação, pois que eles perceberam que estavam sendo observados, pela conspiração Palestina, através dos toques fortes, em gestos de malícias, pelos olhares calculistas e de bandidos, de quem estão ligados nas paradas, e em todos os movimentos, transmitidos através de Bob e Tcharles, como quem diz:

- A área está sujeira, está escaldada, está a maior escarradeira, e jacaré que vacila vira bolsa de madame. Bob e Tcharles não são meninos, eles são cabeças das antigas, e sabe se plantar na base, sem marcar toca, e nem tão pouco dar bandeira, muito menos dar bobeira. Os papos rolaram, com o máximo de cautela. E depois de algumas horas, eles ficaram mais íntimos.

Gleen é um soldado cristão e tem consigo algumas folhas da Bíblia, e não pode deixar de escancarar, mesmo com a repressão militar, entre alguns, ou muitos homens ateus ou de outras religiões. Gleen é um verdadeiro cristão, e tem uma intimidade muito profunda com Deus, e ele fala sempre com Deus e Deus também fala sempre com ele, mas Deus fala na hora que ele quer, e como ele quer, e Gleen não teme a homem algum, por quanto confia totalmente em Deus, e quem é o homem?, para que ele possa temer!?... Gleen escancara as folhas do Apocalípse.

Mesmo sabendo que ele estar sendo observado, pode ser assassinado a qualquer momento, mas ele nem se importa porque sabe que se morrer, ele vai direto para o paraíso, lá pra glória eterna, lá no lindo céu de maravilhas, onde ás ruas são de ouros, as paredes de jaspes, e sobre as portas e os muros: fundamentos de safiras, cristais resplandecentes, calcedônias, esmeraldas sardônicas, sárdios, crisólitos, berilos, topázios, crisóprasos, jacinto ametistas, pérolas. E a cidade não necessita nem do sol e nem da lua pra lhe resplandecer a claridade, porque a glória de Deus à ilumina, e Jesus Cristo é a sua lâmpada, e lá não haverá nem prantos, nem dores e nem choros, porque o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pelo amanhã, e Deus enxuga de todo o rosto, todas as lágrimas, porque as primeiras coisas já se passaram, e agora é só gozo e alegria, felicidades e prazeres. Gleen tem a plena certeza e a convicção que de fato, a sua morte, é como um estouro de uma lâmpada, quando amanhece o novo dia, porque se apaga uma luz e acende outra luz, porém mais forte e é glorificada.

Gleen escancara o Apocalipse, e outras passagens da bíblia, e põe a boca no trombone, começando a pregar entre os seus velhos companheiros, e entre Bob e Tcharles: e os palestinos que se liguem, ou quem sabe se convertam. Gleen só teme a Deus, e a sua missão é falar a verdade, doa a quem doer, ele fala com eloqüência, com coragem, com firmeza, e bastante autoridade, e com toda a fé, certeza , esperança e segurança., se sentindo e realmente sendo totalmente protegido por uma mão forte, gigante e poderosa:” A TERRÍVEL MÃO DE DEUS”, (O DEUS TREMENDO!).

Gleen é mistério de Deus, e a sua grande missão é trazer a luz, para os que perece nos escuros, com as suas cegueiras noturnas, por não conhecerem ou não crerem, no verdadeiro brilho da luz: “Jesus” “Jesus” o verdadeiro brilho da luz!.

Logo após a pregação de Gleen, todos ficaram pensativos, introspectivos em sí mesmo, viajando nas palavras, e se sentindo comovidos, em grande reboliços por dentro. porquanto a palavra de Deus é viva e eficaz, e é martelo que esmiúça penha. Ninguém fala mais nada por algum espaço de tempo, e ficam só em meditar nos mistérios de Deus.

Logo após, Bob indaga a Gleen: - Gleen?! Se Deus é tão poderoso como você fala?: porque, porque ele não te tira logo daqui?... – Gleen responde com bastante intimidade, otimismo, firmeza e segurança, e com um coração quebrantado e contrito, confiante no seu bom Deus, dizendo mesmo assim: - É que Deus tem os seus mistérios, as suas regras de operar, e ele opera como quer, por que os seus pensamentos não são como os nossos, pois assim como o céu é tão elevado nas maiores das alturas, em relação à terra, assim também são tão elevados os seus pensamentos em relação ao dos homens. Porquanto assim como a terra é tão baixa em relação ao altura do céu, também são tão baixos os nossos pensamentos, em relação aos pensamentos super elevados de Deus, e além do mais, a terra é um grande campo de provação, em que os homens são provados, para obterem os seus galardões, a medida do que ele planta. porque tudo aquilo que o homem planta!?... Ele colherá! É a lei da semeadura. Quem planta amor?... Colherá amor, e quem planta corrupção?... colherá corrupção. E no dia da grande colheita!? ... poucos irão pro céu, porque a bíblia diz que muitos serão chamados!, mais poucos escolhidos, pois de que se queixam os homens viventes?... Queixem-se cada qual dos seus próprios pecados!... Gente!... ponham as tuas bocas no pó, e clamem à Deus, porque assim talvez ainda haja uma esperança pra vocês. Para todos nós... lamentai-vos as vossas culpas e misérias, e convertam os vossos risos em prantos, porque as vossas e ou nossas justiças não passam de trapos de imundícias, perante a grande santidade do altíssimo.

Gleen após pregar o Santo sermão... observa o grande temor sobre os olhos de alguns, que ficam sensibilizados e aquebrantados, bastante atemorizados com a palavra da verdade , chorando por sentirem o manifesto da virtude do poder de Deus, com o mover da Santa unção, do Espírito Santo sobre os seus corações. Eles ficam sem entenderem quase nada em relação aos rebuliços interiores entres si. Apenas choram sem parar, com esse grande milagre espiritual, a renovar e avivar as suas cansadas almas, convencendo-os do caminho da perdição e do caminho da salvação... mas porém seus corações, ainda oscilam, em meio a certas dúvidas, por não compreenderem totalmente o grande mistério da palavra sagrada, mas “A PALAVRA” já fica semeada nessa estrada, porque a palavra de Deus nunca volta vazia.

Em seguida Gleen faz uma oração por todos, e o assunto agora é esse: os mistérios da verdade! Os mistérios de Deus!

Detrás dos bastidores, se agregam os palestinos conspiradores, com os seus grupos de soldados murmuradores e escarnecedores, que murmuram e escarnecem em gargalhadas, zombando dos americanos. O Coronel fica irritado, e até inchado como o peixe Baiacu, contrariado e injuriado, com a sua soberba, e com a sua própria tese. Ele se sente bastante inflamado, e até mesmo afrontado, levando em conta um grande desacato a sua crença, que contradiz o que ele crê, e o que ele pensa, à voz da verdade, da verdadeira verdade, da pregação de Gleen. Jonhson Níxter, esse Coronel palestino taxa Gleen como um cara insolente inconseqüente, e guarda uma grande raiz de amargura em seu coração inflamado, e já cheio de rivalidades, à projetar uma grande maldade pra ele.

Quando menos se espera, chegam os palestinos agressivos. Todos ficam em clima de expectativa, pro que der e vier, mas desta vez é a refeição que chega pra eles.Porém a desconfiança lá é companheira de Bob Tcharles e os demais. E os palestinos deixam o almoço e se retiram sem tréguas e sem contendas desta vez, o que, aliás, é algo muito estranho e descomunal da parte deles, para com os americanos.

Bob e Tcharles, juntamente com os seus amigos, logo após a refeição, dá de cara com Sam escancarando um papelote de cocaína, batendo os carreirões com a gilete, num prato de vidro, sobre o esquente de um pequeno isqueiro. E Sam fala para Bob e Tcharles surpresos. Dando a sua voz ,advogando a sua própria causa, falado mesmo assim:

- Olha vocês não me censurem não! É que eu sou bastante viciado ,e a minha é essa mesmo! E não tem outra idéia, e nenhum tira de tempo, pra mudar a minha opinião, pra mudar minha cabeça , pois eu sou um cara muito louco, sou muito doido das antigas , das pauleiras... eu sou das doideiras, das antigas curtições, e já sou maluco beleza. Tendo a minha própria opinião, formada sobre mim. E eu sou tipo o cara que disse que nasceu há dez mil anos atrás, e não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais... mas o que eu sei é a respeito de mim! Eu também tou ligado, que os palestinos estão por detrás dos bastidores nos conspirando, pois eu não sou menino, e nem tão pouco, eu nasci ontem, e eu perdi o meu medo da chuva, e não temo mais a morte, apesar que ainda quero viver, porquanto eu amo a vida, assim como um cara louco dos Engenheiros da Havaí que dizia: - era um garoto, que como eu! Amava os Beatles, e os Rolling Stones, mais meu amor forte é pela vida, eu ainda amo a vida e também amo a minha vida. Mas eu estou ai pro que der e vier, pra morrer e pra matar! olha eu sou da ideologia, que todo homem tem o direito, no seu próprio livre arbítrio, de seguir o seu próprio caminho, de pensar o que quiser e de fazer o que quiser, desde quando, ele não venha ferir seu próprio semelhante, ou muito menos de matar na covardia, porquanto o meu dilema “é paz e amor” e “Sociedade Alternativa”, e viva “Sociedade Alternativa” e viva Woodstock, a velha Woodstock com seus movimentos Hippies e com as fumaças a rolarem, com os porradões de Jênis Joplin, Jimi Hendrix, Led Zeplin, Pink Floid, Bob Dylan, Bob Marley e outras pancadas da pesada. A minha filosofia é essa, e eu respeito a de vocês, porém não me censurem, e eu agora peço licença pra cheirar o meu barato, o meu pó!, o meu baratinho! A minha fissura tá demais, pois eu estou bastante instigado pra fazer minha cabeça, e ficar bem travadão, a brizolinha tá como quem diz, me cheire logo, que eu vou te fazer feliz, e eu não vou contar dois tempos, eu vou é fungar pra dentro e possam crer meus irmãos, que eu vou ficar muito legal, eu agora vou me empapuçar nessa branquinha, eu vou ficar na minha, já fui! Hunf...!, fhum, hunf! Fhum! Broruruuuuuuuuuu!

- Sam cheira seis careirões zangados, e impõe a sua moral, na sua imoral, e todos os americanos, juntamente com Bob e Tcharles considera Sam pelo seu caráter, pela sua sinceridade, e acima de tudo a sua coragem e valentia de não temer aos palestinos apesar da grande covardia de se esconder atrás das drogas. Gleen: homem de Deus, em parte deu valor a Sam, fundamentalmente por ele não ter sido hipócrita , mas entretanto, ninguém concordou com a sua ideologia, por não testificar com os parâmetros de vida, pela óptica cristalina e resplandecente da verdadeira verdade, todavia, eles respeitaram o livre arbítrio de Sam, por ele ter sido em parte cabeça, e de assumir os seus atos, com as suas respectivas conseqüências ,e não é, nem por força e nem por violência, que se convence Sam, mas pela palavra da verdade, a bíblia sagrada, a verdadeira palavra, a palavra de Deus.

Após Sam ter cheirado braight, a brisola ,o pó ,a cocaína e etc..., ele se pôs a olhar pro céu, sobre as grades da janela, e começou a viajar nas nuvens com seus olhos à passar flutuando, em meio a sua loucura e lucidez misturada maluquez, ele se questiona sobre o caminho de Deus e do diabo, o céu e o inferno, e o porque da existência de todas as drogas. E o porque ser pecado se drogar, desde quando foi Deus que fez a maconha, a cocaína e outras drogas.

Sam fica grilado, até meio paranóico com essas ideais, mas deixa quieto e fica na sua. Não sabia ele que Deus fez tanto o bem como o mau, tanto a vida quanto a morte , para o homem ser provado nas suas próprias escolhas, sendo que o que o homem semeia, ele colhe e colherá, e obtém o seu galardão, de acordo com o que ele planta. E disse Deus lá no Jardim do Éden para Adão e Eva: - olha de todo o fruto vocês podem comer livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mau, vocês não podem comer porque certamente morrerás, isso Deus falou por ser o fruto da árvore proibida, e no entanto foi ele mesmo quem fez assim, como também a maconha, a cocaína e outras drogas, que também são os frutos proibidos, quando usados de formas ilícitas , fazendo parte da árvore proibida. Sendo provação para provar os homens na escolha do bem e do mal e talvez outros mistérios.

Sam senta num cantinho do chão, ao lado de Bob e Tcharles, e os seus outros companheiros, tira a sua pequena gaita do bolso, olha pro infinito entre as paredes, dentro de sua própria imaginação, introspectivo em si mesmo, num sentimento tão profundo e compenetrado bem lá no fundo do íntimo da sua alma, e rasga um instrumental do Led Zeplin, e “blood the Wind” de Bob Dylan chamando muito a atenção de Tcharles que também é vidrado em blues e rock´and roll. Em seguida Sam conta uma pequena estória que ocorreu com ele, na sua vida de loucuras. E ele começa mesmo assim: - Olha turma!?... certa vez eu tomei um chá de lírio, pra ver qual era mesmo. Pra sentir o porradão. E fiquei em casa aguardando bater a lombra, meio cabreiro com os possíveis revertérios. E algum tempo após, a minha pele ficou toda avermelhada! Como se eu tivesse tomado um bronze de praia, e os meus olhos ficaram com semblantes avivados e as pupilas dilatadas, como se eu tivesse arregalado os olhos. Parecendo olhos de gatos assustados. A minha boca ficou toda ressecada, e eu comecei a sentir uma grande tristeza, num profundo desânimo, com uma estranha melancolia, e sensação de nostalgia. Eu fiquei totalmente desmotivado pra tudo e pra todos, e implorando dentro de mim mesmo, pra que aquele efeito passasse logo. Pois era muito terrível, horrível e desagradável. Era como se eu fosse um verdadeiro vegetal ambulante, vegetando por ai, sem nenhuma força de expressão, e eu não queria que ninguém me visse daquele jeito, pra que ninguém se tocasse na minha, e ficassem conspirando. Eu fiz quase que o impossível pra driblar os meus pais, pra que eles não me observassem naquele estado, e percebessem que eu estava drogado, porque ia sujar forte, ia sujar legal, e a bronca ia ser a maior viola. E o meu mundo ia se desabar, e eu podia até ser expulso da minha casa, sem ter pra onde ir, e nem como me sustentar. Pois o emprego tava difícil, e além do mais, eu era muito problemático, mas eu tinha compromisso com os malucos do bate – fumo pra dar uma bolas lá no bate – estaca, pra fazer a cabeça e ficar despirocado, alombrado e travado. E eu não estava disposto e sem condições pra sair andando pelas ruas, porque eu estava muito drogado, todo estranho, esquisitíssimo, porém tinha dado a minha palavra, e a minha palavra era e ainda é palavra de rei, e eu tinha que cumprir,aconteça o que acontecesse, podia estar chovendo canivetes. E eu pus os pés nas estradas e comecei a caminhar, era uma caminhada de meia – hora aproximadamente, e eu não tinha coragem de olhar pra ninguém, com medo que eles se tocassem na minha, e proclamassem o disse-me-disse, as fofocas, os mexericos, pra me difamarem por ai, com as suas conspirações, e além do mais, os meus olhos, estavam de assombrar. Nessa trajetória me bateu um grande frio, tão excessivo e bastante descomunal, provocado pelos efeitos colaterais do chá malvado e monstro de lírio. E as minhas pernas encalhavam em aproximadamente à cada cinco ou dez passos que eu dava, e eu ficava preso em mim mesmo sem conseguir andar, tipo um manco por algum tempo, e quando eu ia andar, as minhas pernas estralavam, e davam tipo um certo nó com câimbras, que até parecia que eu ia cair. E a paranóia se acelerava na minha mente, à medida que eu andava, e que meu sangue circulava com mais intensidade, eu começava a ver coisas esquisitas, eram muitas coisas esquisitas, e toda hora eu ficava apavorado procurando algo no chão, que eu pensava que tinha caído da minha mão, e perdido lá no chão, e eu ficava tão ansioso por não achar, o que eu mesmo nem sabia o que tinha perdido, quando na verdade eu não tinha perdido nada. Era apenas fruto dos meus delírios alucinógenos, e no auge da minha ânsia, eu pedia para as pessoas que pessoas que passavam, para me ajudarem a encontrar o que eu pensava que tinha perdido. mas até o meu falar era de um louco abobalhado, e eu ficava desesperado, rejeitado e ignorado. E foi com muito sofrimento, e com muita paranóia, e com muito custo mesmo, que eu consegui chegar nas paradas do bate –fumo. Eu fiz das tripas coração, e a rapaziada perguntou qual era mesmo que eu estava todo terapêutico, triste melancólico, desmotivado, desanimado, como um viúvo em luto desconsolado. E eu todo cabisbaixo falei que tinha tomado o chá de papoula, pois era assim que eles chamavam o chá de lírio, ou chá de corneta.

E enquanto eles batiam papos, sorrindo uns pros outros, eu estava no meu baixo astral, eu estava tão down, num tédio tão down. Rolou a sessão maldita. Eram dois pauzinhos de cada, na paulistinha, de um caprichado baseado, uma tremenda estaca, considerado morrão. E estava numa de horror, e depois de umas bolas da coisa, eu fiquei tiriri, tiriri vapirôu, numa tremenda fossa, como protesta o blues de Ângela Rorô, lamentando uma forte dor. E quando eu me levantei dentre os degraus de uma escada acimentada, me bateu um grande revertério, e eu vi a escada deslizar em seus próprios degraus .sobre as minhas pernas em alta velocidade, e eu gritei apavorado, tentando me segurar no colega, dizendo bem assim: - que onda braba é essa meu irmão?, a escada está andando! Eu to caindo! Mais foi tudo paranóia da minha alucinação. Foi uma terrível paranóia! E a turma não se agüentou, e desabotinou com gargalhadas me alugando com os seus escárnios. Depois daquele baseado eu fiquei muito mais louco do que eu já estava antes, e apesar de toda a doideira, eu me lembrei de um compromisso, que eu tinha que pilotar pra uma pessoa com o seu fusquinha pelas estradas, numa viagem de mais de cem kilômetros por hora. E como eu era e ainda sou de palavra mesmo louco e alucinado, eu tinha de cumprir o meu compromisso, e a viagem era no dia seguinte, de manhã cedinho. Eu falei pros malucos dando um tock pra zarpar, e disse: - to chegando! Vou nessa! E eles me aconselharam pra eu não fazer a viagem compromissada, porque o chá de lírio que eu havia tomado, é onda braba, e a sua lombra é bem prolongada, e as suas alucinações paranóicas são tão imprevisíveis e muitas vezes fatal, com a própria morte na carona, dadas as mãos com o chacal, ou o terrível lobo mal.

Eu peguei um ônibus de volta pro meu bairro, era aproximadamente umas oito pra nove horas da noite, pois eu estava indo pra minha casa, mas derrepente me bateu um medo muito forte, de eu encarar o povo lá da rua, e a minha família, com a minha cara de terror, e com as alucinações paranóicas, cheio de delírios infernais, iria ser um grande vexame, todo mundo iria se tocar na minha, e os meus pais, certamente iriam bradar. Eu transpassei pelo ponto da minha parada, rumo as estradas, sem destino certo, apenas num contratempo pra destilar aquele efeito cruel e maléfico de uma lombra maldita e infernal tão horrível e tão mal, como uma facada de um punhal, a sangrar os peitos, com seu golpe fatal. E dentro deste ônibus eu comecei a ver altas ondas, e fiquei tão apavorado. Por pouco em não briguei com o motorista, pois eu via quase que toda hora o ônibus virando nas curvas em alta velocidade, e eu olhava pro asfalto, e ficava meio tonto, e aterrorizado, o meu coração acelerava batendo muito forte latejando toda a minha cabeça e eu ficava irritado e impulsionado à discutir com agressividade ao motorista, por eu achar que era um lance totalmente proposital, mas eu parava um pouco em mim, e retomava o meu auto-controle, e quando eu dava por mim era só uma fantasia, da minha mente bloqueada com substâncias alucinógenas, com o ópio do lírio, acrescentado ao narcótico da maconha. E tudo aquilo não passava de viagem psicodélica. Depois de um grande percurso pelos itinerários dos muitos bairros das cidades, fui parar numa orla marítima. Eu soltei do ônibus, pus os pés nas estradas e segui rumo aos meus passos, sem destino certo, tudo o que eu queria era destilar o efeito nocivo e satânico daquela droga que muito me atormentava. A minha tristesa era demais, um desanimo sem igual, numa melancolia sobrenatural. Eu sentia um frio tão imenso, que eu quase perdia as forças pra andar, era o frio que o chá de lírio dava, e a minha pele estava cada vez mais, mais avermelhada, e as minhas pupilas estavam tão dilatadas, que eu não conseguia ver nem as letras das maiores placas dos bares e restaurantes etc...e quanto mais eu implorava e rezava pra que a lombra passasse logo pra eu poder voltar pra casa, mais a lombra aumentava, e ali estava eu, caminhando solitário nas calçadas da orla, olhando muitas vezes para o mar, um mar chorando as suas fortes lágrimas de espumas, que bailavam sobre os sopros dos ventos. Os seus salitos, e os seus serenos e os seus orvalhos noturnos. Seguia o meu caminho, caminhando e encalhando com fortes câimbras me impregnando e trancando minhas pernas, com um forte medo de morrer e com uma grande timidez alastrada com a vergonha das pessoas que raramente passavam perante mim, e me observavam naquele triste sufoco, e naquele horror, pois eu estava numa de terror, e também estava com muito medo de tomar um tremendo fragrante dos canas, e de ser torturado à porradas, pois os homens não alisam. Não agravando a todos, mas agravando a muitos, que se comprazem na violência, com seus corações negros, cruéis e obstinados, num romance com o mal, num tremendo baixo astral, como os monstros infernais. Más também tem muitos policiais bons, com bons corações e que tem muito amor para com o próximo, com verdadeira humanidade. E lá vai eu alucinado, com a garganta tão ressecada, a língua e a boca também seca em suas entranhas, deglutindo-me sem ter nada para mastigar, pois a sede me oprimia e me ofegava.

Eu fui a um bar e pedi uma Malzebier, pus no copo, e com muito esforço, eu tentava tomar apenas um simples gole da cerveja, e não tinha jeito, eu não conseguia, e eu mastigava, mastigava e mastigava, vinte minutos ou meia hora, e a bichinha nem passava, a minha garganta regurgitava, ela rejeitava, e não passava nada de nada, e o garçom não entendia nada, e eu nem sei qual foi a dele, pois eu estava alombrado , com as pupilas dilatadas, e via as coisas com torpor. e de uma forma embaçada, como fumaças na minha estrada, mas eu ainda insistir no copo, e não houve nenhum acordo entre a minha garganta e a Malzebier, foi a maior guerra e eu me dei por vencido, como quem diz: quando um não quer?... dois não brigam! Eu paguei a pretinha e ofereci para o garçom, e sai baratinado, confuso e desnorteado, paranóico, obstinado, alombradão, totalmente drogado, pois o efeito ficava mais forte a medida que eu andava e que o meu sangue circulava, bombardeando as minhas artérias e pressionando a minha cabeça. A onda batia mais forte, e eu via vertigem de monstros, formigas e muitas outras coisas absurdas nas minhas alucinações, era uma onda estranha muito forte na minha mente.

Eu me pus a andar nos desertos da calçada, a beira da praia, e alguns ônibus passavam, e eu tentava ler a legenda itinerária, mas não dava, porque as minhas pupilas estavam dilatadas, e o frio tava demais, mais só era pelo efeito do chá de lírio. De longe eu avistei um ponto de ônibus, e havia uma mulher sozinha, parecendo uma solitária, naquela hora da noite. E lá vai eu andando, encalhando com as pernas dando nó e dando câimbras, e eu fiquei bastante preocupado com a reação que a mulher pudesse ter comigo, talvez ela se assustasse e ficasse com medo por eu estar daquele jeito ou pensasse que eu fosse um bandido, um marginal, um assaltante, tirando de tempo pra dar o bote da serpente, por quanto ela estava sozinha e o lugar estava deserto, e eu fiquei tão cabreiro com essas ondas que procurei me manter distante à espera de um ônibus, e eu peguei logo o primeiro que veio, e fui parar bem na central da Califórnia, num terminal rodoviário, e com muito custo às 01:30 da madrugada eu peguei um outro ônibus para o meu bairro. E chegando em casa, ninguém se tocou na minha, pois todos estavam dormindo, e eu tinha uma chave de casa.

Quando eu tentei dormir, foi uma terrível paranóia, eu via muitas formigas na minha cama e taquei as chineladas, eu via muitos monstros horripilantes, os morcegos a voarem e todos eles juntos a me atacarem com tão bruta selvageria, e eu pude ver a minha morte, naquela forte overdose, mas tudo não passava de paranóia, e eu não sei nem se eu conseguir dormir, e quando o dia amanheceu, eu estava arrasado, o meu corpo estava todo descascado, eu estava despelando como quem foi ensolarado em um forte bronzeado, e depois descascado . Eu fiquei muito doente com uma obstrução estomacal, que eu não conseguia ingerir mais nada, e a minha fraqueza era tão grande, que eu só via a minha morte. Eu fiquei tão anêmico, e no meu desespero eu furtei a bolsa da minha mãe pra comprar umas ampolas de vitaminas à base de frutoses pra me alimentar e me desintoxicar. Eu mesmo me apliquei, eu joguei a seringa nos canos e mandei ver as agulhadas, me furando por mais de dez vezes, procurando acertar na veia em cheio, mas sempre eu errava, e as veias escapavam, vazando o sangue sobre o meu braço, até que consegui. Foi uma luta travada contra a morte, mas eu obtive a minha vitória, pois eu venci aquela guerra, e foi Deus que foi comigo, e hoje eu estou aqui nessa guerra contra os palestinos e ainda eu tenho a certeza, que Deus será comigo, pois eu creio em Deus, sei que ele existe e ele é real, porquanto até a própria natureza expressa a sua existência, em seus mares, em suas chuvas, e nos relâmpagos e nos trovões, nos maremotos, terremotos, larvas e vulcões, nas árvores, nos alimentos, em mim, em vocês, e todas as coisas que existem Com as suas plenitudes, foram criadas por um ser supremo, e este ser é o grande Deus. Eu só não tenho a certeza de qual é o verdadeiro caminho, ou a melhor, religião que estar certa, ou que estar com sua razão, e por isso eu fico na minha, até que Deus um dia me ilumine, e enquanto isso, a minha é: Sociedade Alternativa!

-Sam Expressa as suas experiências com o chá do Lírio, e expõe suas idéias, e todo mundo absorve, Bob e Tcharles ficam à questionar, e Gleen se comove e viaja muito profundo nas idéias de Sam, mas ele sabe da verdade, e que a verdade sempre foi a verdade, e a verdade é a verdade ,e a verdade sempre será a verdade, e a verdade é Jesus.

“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”

“Se pois o filho vos libertar!?... Verdadeiramente sereis livres!

Mas, Gleen desta vez, prefere ficar calado por algum momento. Pois até o tolo quando se cala é tido como sábio. E do outro lado por detrás dos bastidores, os Palestinos ficam só conspirando.

E enquanto isso a cidade de Tela – Vive pega fogo, num tremendo bombardeio.

Bob vira o outro lado do disco, invertendo todo o assunto, e indaga mesmo assim:

- Como é que iremos sair daqui?

-Só por um simples desabafo emocional, pois ele sabe que os palestinos estão na escuta, dando uma de Sherlock Homes, à investigar os mínimos detalhes.

Glenn já sabe mais ou menos pela revelação Divina, que vai ser um grande livramento, tipo a abertura das águas do mar Vermelho, que se abriram em duas partes, formando duas gigantescas muralhas de águas para Moisés e o povo do Egito escaparem das garras ferinas de Faraó e dos seus brutos e carrascos adeptos. E foi mesmo quase no último instante, que Moisés e o seu povo já se viam as suas mortes, ai o mar vermelho se abriu, e eles escaparam são e ilesos e salvos, e com a grande vitória, e até Mirian Dançou, ao som do tamborim.

Enquanto isso Tharles se lembra do sonho que teve com a linda gaivota, e se questiona com Gleen, achando mesmo que o sonho era um grande aviso de Deus, mas a sua fé ainda oscila e Gleen pergunta em espírito para Deus, e Deus confirma e testifica ao seu coração.

Gleen agora dar a palavra de fé, na vista dos palestinos, porque ele bem sabe que operando Deus? Quem impedirá, e ele diz assim: – meus companheiros! esforcem-te e tenham bom ânimo que Jesus Cristo será convosco, ele será com todos nos, eis que a mão do senhor não está encolhida para que não possa salvar, e nem seus ouvidos agravados para que não possa ouvir, e Deus, ele é fiel, quando promete, ele cumpre!, ... porque ele não é o homem para que minta e nem o filho do homem para que se arrependa. A bíblia também diz: Jeremias!? Que viste Jeremias?... – uma amendoeira Senhor! – viste bem! Porque eu velo pela minha palavra a cumprir!

E Deus já nos prometeu através do sonho de Tcharles e da revelação que já me destes, que vai nos tirar daqui, e se creres verás a glória do Senhor, porque sem fé é impossível agradar a Deus. E em breve estaremos cantando o hino da vitória ao lado da nossa família. Os olhos brilharam sobre os rostos de Jonh – Lees, Sam, Ritchard, Macartney, Cidley, Klaissen, Bob e Tcharles, que ficaram muito emocionados e muito avivados, juntamente com Gleen.

Mas do outro lado o coronel palestino Jonhson Nixter, juntamente com os seus soldados, já proclamavam a tortura, para Bob e Tcharles, e os seus companheiros.

A maldade já estava programada e convencionada estipulada e projetada. Jonhson Nixter é tipo um Hitler com a sua espécie de suástica macabra, maquiavélica e satânica, que dar glórias para o diabo, dizendo que é pra Deus, ou até mesmo tipo um cangaceiro, ou o próprio lampião, com Maria Bonita, curisco “Virgulino” do Sertão ,que matavam os “Cabras da Peste” como diziam eles, ou até mesmo os inocentes e depois rezavam Ave – Maria, ou outra reza maldita, para a pobre alma dos coitados, com as suas cegas hipocrisias, tirando os argueiros dos olhos alheios, sem enxergarem as grandes traves estampadas em seus próprios olhos. Jonhson Nixter arma a guarda, e eles se preparam, para a emboscada. A grande tortura já registrada, carimbada, rotulada, selada e avaliada, à investir nos americanos, programada para cambiar o segredo da nação, à realizar após o dia amanhecer com a aurora da manhã, dando o seu Bye – Bye para o crepúsculo da madruga tipo cinco horas da manhã.

Os americanos nem sabiam de nada, mas eles já estavam preparados, no sentido de que na guerra é assim, sempre pinta os crocodilhos com as suas crocodilhagens, além do mais, eles já estavam calejados de sofrerem e de verem a morte cara a cara muitas vezes, mas no entanto eles eram e ainda são humanos com as suas almas, seus cérebros, seus corações e seus espíritos, a sentir as dores como homens... e sofrimento?..., é sofrimento! Tortura!... é tortura!, horror!... é horror! e terror!... é terror!

ACESSE O LIVRO DA LINDA ESTÓRIA DE BOB E TCHARLES...TAMBÉM JUCA VIDA BANDIDA...LOGO ABAIXO NO MEU E-LIVROS.

FICA NA PAZ!...FICA COM DEUS!