O Ovo de Avestruz

 

Da gema grande a vida pulsante
Nem na minha frigideira cabe esse tanto de verdade
Meu prazer alimento é tormento morte para outro elemento
Que tenta com a clara alimentar seu rebento na gema.
 
Do coração pulsante de um errante
Vida sossego para um abastado necessitado endinheirado
Que busca na gema um tanto algo que lhe satisfaz
Para viver um pouco mais seu alimento é o tormento em alguns lamentos
Viajante errante no submundo dos retirantes retirado da gema esta.
 
Suga o sangue vermelho do espelho
Refletindo o que o reflexo do avesso reflete
Super superior em superioridade minoritária
Em recinto do ciclo interrompido que não sente
Ovo de Avestruz.
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 11/12/2009
Código do texto: T1972943
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