OLHOS QUE NÃO VEEM

OLHOS QUE NÃO VEEM

Dentro do meu peito arde

A verdadeira dor de conhecer

Toda incerteza do mundo

E nada poder fazer.

Injúrias, mentiras, ilusões,

Semicírculos que andamos,

Vertigem do meio dia

Solidão amanhecida.

Perco-me na cegueira diurna,

Encontro-me na energia da alma

Dói-me a imaginação abstrata

Nascida e perdida no obscuro

Cais de uma saudade paralisada.

Não me peçam para ver a angústia!

Tenho os olhos que não veem

Antecipação, tristeza, coisa nenhuma,

Renovo a minha vida ao clarão da lua,

Bebo do amor a felicidade nua.

MÁRCIA ROCHA

28/01/2010

MarciaRocha
Enviado por MarciaRocha em 28/01/2010
Código do texto: T2056669
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