Soneto do Fim

Partindo do meio,

de fora, em redor,

salpicam pedregulhos.

rostos finos afim.

Recanto do meio

recolhe, encolhe o fim,

carrega velozes

sorteios na sorte o jasmim.

Sonetos gravados parados,

esplêndida volta atrás.

No meio sem fim

há um atalho carmim.

A nebulosa se estende,

a luz vibra entre o azul.

A laje é posta no fim

da estrada cheia de festim.

São Paulo, 1º. de junho de 2010.

Marcela de Baumont
Enviado por Marcela de Baumont em 07/06/2010
Código do texto: T2305432
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