Soneto do Fim
Partindo do meio,
de fora, em redor,
salpicam pedregulhos.
rostos finos afim.
Recanto do meio
recolhe, encolhe o fim,
carrega velozes
sorteios na sorte o jasmim.
Sonetos gravados parados,
esplêndida volta atrás.
No meio sem fim
há um atalho carmim.
A nebulosa se estende,
a luz vibra entre o azul.
A laje é posta no fim
da estrada cheia de festim.
São Paulo, 1º. de junho de 2010.