Vampira

Eu olho por aí teu doce riso saciado,
e um fino rastro de sangue no olhar,
sinto o gelo na tua alma jogado,
neste eterno e cambaleante buscar!

Que trágico flutuar entre humanos
nas horas mortas da tua vida,
e no marfim de teus dentes profanos,
a inesperada e bucólica mordida!

É triste recusar o perfume da flor,
preferindo na noite o menu maldito,
poderia em seus olhos ver o amor,
mas teu destino com sangue está escrito!

Se tenho pena da tua sede estranha?
Ou inveja de voar na noite que passou?
Confesso invejar a aérea façanha,
mas não a pele que seu dente perfurou!

Malgaxe

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 15/06/2010
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T2321839
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.