O Recife das multicores

Do alto da cidade,

As nuvens da ogiva do céu

Parecem cavernas de ametistas...

E o topázio da lua cheia

Que fura a noite opala

É como o caleidoscópio da imaginação...

E a luz âmbar dos postes

Das ruas, avenidas e pontes:

Iluminam as multifaces do povo

E levam-nos na arteira dos rios pulsantes

Até a última ponta do cais,

Para um encontro com as ondas do mar...

E depois do arenito dos arrecifes,

O Recife das multicores

É a cidadela dos oceanos

E o brilho do próprio nácar...

Washington Machado
Enviado por Washington Machado em 11/07/2010
Código do texto: T2370930
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