Deflúvio do dilúvio da saudade.

E veio o dilúvio;

Invadindo coração adentro.

mas teu deflúvio,

É lento...

Tão lento...

Que se perpetua!

Parando o tempo...

Parado pelo tempo.

Borboletas mutantes,

vagueiam sob disforme céu...

Onde matilhas humanas!!!

Empunhando mortais armas!!!

Transfiguram-se lentamente...

E, radioactiva luz solar,

Transforma em acidas chuvas,

Da terra,

As águas já canceríginas...

E nossas florestas mortas...

Hoje crateras desérticas...

E continuam a dizer!!!...

Tudo passa!...tudo passa!...

E me pergunto...

Por que não... esse vazio em mim?...

Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 25/09/2006
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