Ouço suave melodia,
Sinto a leve brisa, uma alquimia.
Nos cabelos uma dança, uma magia,
Sensação que me contagia.
Dançam as flores, folhas e árvores,
Exalando seus odores.
Jardins em movimento, brincando com as cores,
Borboletas a bailar, junto dos beija-flores.
Saio do mundo, viajo no tempo,
Não há emoção, não há pensamento,
Só grandioso inebriamento,
É como se me transformasse neste momento...
Num vôo planado, sou coruja-das–torres,
Que observa todos os lugares,
Delicadamente bailando pelos ares.
A vida, a beleza, a riqueza da paisagem,
Sinto-me parte desta amostragem,
Desta vida que chamam de “selvagem”...
Não desejo mais voltar,
Pra esta vida, pra este lugar,
Pra esta gente que não sabe amar...
Mas sei que aqui devo ficar,
Pacientemente aprender, amar e lutar,
E quem sabe, num dia qualquer, não mais regressar...
Sinto a leve brisa, uma alquimia.
Nos cabelos uma dança, uma magia,
Sensação que me contagia.
Dançam as flores, folhas e árvores,
Exalando seus odores.
Jardins em movimento, brincando com as cores,
Borboletas a bailar, junto dos beija-flores.
Saio do mundo, viajo no tempo,
Não há emoção, não há pensamento,
Só grandioso inebriamento,
É como se me transformasse neste momento...
Num vôo planado, sou coruja-das–torres,
Que observa todos os lugares,
Delicadamente bailando pelos ares.
A vida, a beleza, a riqueza da paisagem,
Sinto-me parte desta amostragem,
Desta vida que chamam de “selvagem”...
Não desejo mais voltar,
Pra esta vida, pra este lugar,
Pra esta gente que não sabe amar...
Mas sei que aqui devo ficar,
Pacientemente aprender, amar e lutar,
E quem sabe, num dia qualquer, não mais regressar...