A PRIMEIRA VEZ QUE SONHOU
Deu de alcançar as cumieiras
olhos em ramas
cuidadosamente postas
no íngreme das horas.
Ilusão vasta
delicada renda
de tecer asas.
Pulsavam chãos
e a raiz
rompia o gesto
mas não alcançava palavra.
Janela e longe eram iguais
aparavam alvos
itinerários
como sorte de quem trilha
o nascente imaginário
da alma tenra.