O enigma da pétala

Por mais que desconheçam meu encanto,

Fragmentam-me em seiva multicolor.

Não disfarço chuva em seca, transbordo o fel sem odor.

Regam-me a rosa com a chuva do lirismo,

Faz-se sala para foto síntese esperança,

Gota a gota sugam do néctar o refúgio singular de minha lembrança.

Germinada da flor do descontento,

Há pétalas em solo alegria;

Padecem-me da rotina orvalho, sol e vento,

floresço a luz do enigmático dia.

Cessa meu pranto, extasia-o à leveza.

Vos digo humano: Transforma-me em tua guia.

Sou digna de tua beleza,

serva divina e delicada, escrava de tua magia.

Poema publicado também no BLOG VERDADE EM ATITUDE (www.VERDADEmATITUDE.blogspot.com) - página pessoal do autor.

Thiago Azevedo
Enviado por Thiago Azevedo em 02/12/2010
Reeditado em 09/01/2012
Código do texto: T2650206
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