Surreal

Na voz a impiedosa verdade

Que reluz na parede do tempo

E da misteriosa vaidade...

Na visão do algoz a dor

Que chega, que parte

E não avisa do regresso.

No melhor momento

O silêncio impera no lugar

Como a dor de outrora.

Na dança do tempo

Encontro o teu passado

Um tanto ferido

E como vivo um devaneio

Fugindo de tudo, de todos

Hoje sigo com a tal incerteza

Enfim, na estrada afora!

Resta-me esse tempo

Que tão sombrio maltrata...