Redundância

Olho pro céu da manhã

e vejo o azul mais azul do mundo.

Silencia o quarto com silêncio

que me pede calma.

Nuvens se dissipam frente a pergunta

que se forma.

A resposta se mostra interligada

de odes e afrescos modernistas,

meu mundo dando a pista

de como me achar

no devaneio interplanetário...

Rumores pedindo pistas e meios

de fugir da atual nóia delirante.

Fuga do curioso sistema

que com duras penas

soçobra vicissitudes.

Alude espaço que contém

muito som e cor e cheiro...

Amplidão que nomeia o vosso

desejo de desculpar-se e ser desculpado.

Instantes que ocupam

a psiquê pedindo brecha

para ir embora, deixando a mente

livre da loucura.

Revolver no peito

o retrato que os sonhos insistem em calcar amores e docilidades.

Sandra Vaz de Faria
Enviado por Sandra Vaz de Faria em 16/01/2011
Código do texto: T2733392
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